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Juiz dispensa Trump de cumprir pena por condenação

No entanto o magnata será primeiro presidente ficha suja dos EUA

10 jan 2025 - 12h47
(atualizado às 13h27)
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi dispensado de cumprir qualquer pena de prisão ou pecuniária por conta de sua condenação por encobrir pagamentos à ex-atriz pornô Stormy Daniels.

    A sentença foi pronunciada pelo juiz Juan Merchan nesta sexta-feira (10), a 10 dias da posse do republicano para um novo mandato à frente da Casa Branca.

    "Esse tribunal determinou que a única sentença legal que permite a condenação sem prejudicar o mais alto cargo do país é uma dispensa incondicional", declarou o magistrado em uma audiência em Nova York, acompanhada por Trump virtualmente.

    Com isso, o magnata não irá para a cadeia nem terá de pagar multa pela condenação, mas se tornará o primeiro presidente com ficha suja na história dos Estados Unidos, uma saída incomum, conforme admitido pelo próprio Merchan.

    "Nunca antes essa corte teve um conjunto de circunstâncias tão único e marcante", declarou o juiz. "Os cidadãos desta nação decidiram que o senhor deve ter proteções como a imunidade presidencial. Boa sorte no segundo mandato", acrescentou Merchan, dirigindo-se ao republicano.

    Trump foi condenado por falsificar registros financeiros para ocultar um pagamento a Daniels antes das eleições de 2016, que o levaram à Casa Branca pela primeira vez. O objetivo seria impedir que a ex-atriz revelasse um relacionamento extraconjugal entre eles em plena campanha eleitoral.

    O veredicto foi confirmado em maio de 2024, porém o anúncio da dosimetria da pena, previsto inicialmente para 18 de setembro, foi adiado várias vezes, enquanto o republicano recorreu a diversas instâncias para reverter a condenação, sem sucesso.

    Em seu perfil na rede social Truth, Trump celebrou o desfecho do julgamento e declarou que os "democratas radicais perderam mais uma caça às bruxas patética e antiamericana". "O resultado sozinho prova que, como muitos especialistas disseram, nunca houve um caso, e toda essa escória merece ser demitida", escreveu o magnata.

    "O verdadeiro júri, o povo americano, se pronunciou ao me reeleger com um mandato esmagador. O evento de hoje foi uma farsa desprezível, e agora que acabou, apelaremos contra essa farsa para restaurar a confiança dos americanos em nosso outrora grande sistema judicial", concluiu. .

Ansa - Brasil
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