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Juiz nomeado por Trump barra vacinação obrigatória nos EUA

Medida do governo de Joe Biden entraria em vigor a partir da semana que vem

1 dez 2021 - 07h59
(atualizado às 08h12)
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Seringa com dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 em Nova York
23/02/2021
REUTERS/Brendan McDermid
Seringa com dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 em Nova York 23/02/2021 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Um juiz federal dos Estados Unidos nomeado por Donald Trump concedeu na terça-feira, 30, uma liminar que suspende a obrigatoriedade de vacinação contra a covid-19 aos trabalhadores da saúde e funcionários de casas de repouso.

A medida havia sido determinada pelo governo do presidente Joe Biden e entraria em vigor na semana que vem, mas se tornou alvo de disputas judiciais em um país que concentra uma numerosa população antivax.

Na prática, o juiz Terry Doughty, da Louisiana, expandiu para todo o país uma decisão que havia sido tomada na segunda-feira (29) por um tribunal federal do Missouri relativa a 10 estados.

A regra do governo Biden determinava que trabalhadores da saúde tomassem a primeira dose até 6 de dezembro e a segunda até 4 de janeiro, mas Doughty argumentou que essa medida precisaria ser decidida pelo Congresso, e não pelo governo.

"E também não está claro se uma lei do Congresso obrigando a vacinação seria constitucional", acrescentou o juiz federal, que foi nomeado pelo então presidente Trump em agosto de 2017 e aprovado de forma unânime pelo Senado.

Segundo o portal Our World in Data, apenas 58% da população dos EUA está completamente vacinada contra a Covid-19, embora o país tenha sido um dos primeiros a começar sua campanha de imunização.

O Brasil, que iniciou seu programa quase dois meses depois, tem 63% da população totalmente vacinada. Já o monitoramento da Universidade Johns Hopkins mostra que os Estados Unidos lideram o ranking de novos casos de Covid nos últimos 28 dias, com 2,36 milhões, quase o dobro da segunda colocada Alemanha (1,27 milhão).

Ansa - Brasil
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