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Juíza de processo contra Trump diz que calendário eleitoral não afetará julgamento

5 set 2024 - 20h28
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Uma juíza dos Estados Unidos acusou nesta quinta-feira os advogados do ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, de tentarem impedir a publicação, antes da eleição deste ano, em 5 de novembro, de possíveis novas evidências contra ele no caso da tentativa de reversão eleitoral em 2020.

O advogado de Trump John Lauro rejeitou a proposta dos procuradores para publicar as novas evidências que argumentam que o caso não sofre interferência de uma decisão da Suprema Corte de declarar ex-presidentes imunes a acusações.

"Parece a mim que o que você está tentando fazer é prejudicar a apresentação de evidências nesse caso, para que não interfira na eleição", afirmou a juíza distrital Tanya Chutkan, dizendo "não estar preocupada com o calendário eleitoral".

Trump, que não participou da audiência, enfrenta quatro acusações criminais que o acusam de usar falsas alegações de fraude para inverter os resultados da eleição e impedir a certificação de sua derrota para o presidente democrata Joe Biden.

Lauro disse que seria "injusto" permitir que o procurador especial Jack Smith apresentasse uma versão detalhada do processo, especialmente em um "período sensível", antes da eleição presidencial, quando Trump enfrentará a vice-presidente, a democrata Kamala Harris.

Lauro afirmou que a defesa do ex-presidente deveria primeiro agir para pedir o afastamento das acusações, argumentando que o júri que analisou a acusação contra Trump, no mês passado, ouviu evidências que foram proibidas pela decisão da Suprema Corte.

O novo indiciamento, apresentado em agosto, incluiu as mesmas quatro acusações que o obtido no ano passado por Jack Smith, mas retirou alegações que a Suprema Corte considerou que não poderiam continuar fazendo parte do caso.

Por meio de seus advogados, Trump se declarou inocente.

Chutkan analisou as propostas conflitantes de Smith, que está tentando levar o caso adiante, e de Trump, que está pressionando para adiar a ação até depois da eleição. A Suprema Corte orientou Chutkan a decidir se outras partes do caso devem ser descartadas.

O caso tem sido adiado por meses enquanto Trump perseguia sua alegação de imunidade. Ele argumentou que o indiciamento, assim como outros processos legais contra ele, são tentativas politicamente motivadas de prejudicar sua campanha presidencial.

A Suprema Corte decidiu em julho, por 6 votos a 3, que se presume que ex-presidentes sejam imunes a processos criminais por ações tomadas como parte de suas responsabilidades oficiais como presidente.

Smith argumentou que todas as alegações restantes não estão cobertas pela decisão de imunidade e podem ser levadas a julgamento.

Os promotores disseram que estão preparados para apresentar documentos judiciais expondo seu argumento "a qualquer momento que o tribunal considerar apropriado".

Os advogados de Trump, por sua vez, sugeriram que Chutkan não deveria começar a avaliar o impacto da decisão sobre a imunidade até dezembro, após a eleição.

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