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Kamala e Walz testam credenciais no Meio-Oeste em comícios em Michigan e Wisconsin

7 ago 2024 - 18h04
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A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, e seu candidato a vice, Tim Walz, realizaram nesta quarta-feira um comício no Estado-chave do Wisconsin, a primeira de duas paradas para testar as credenciais do colega de chapa para atrair votos no Meio-Oeste.

Kamala e Walz fazem campanha em Eau Claire, Wisconsin
07/08/2024
REUTERS/Kevin Mohatt
Kamala e Walz fazem campanha em Eau Claire, Wisconsin 07/08/2024 REUTERS/Kevin Mohatt
Foto: Reuters

Em um local ao ar livre em Eau Claire, Wisconsin, Kamala e Walz atacaram Donald Trump e seu companheiro de chapa, o senador JD Vance, com ênfase especial no direito ao aborto, uma questão que custou aos republicanos o apoio dos eleitores desde que a Suprema Corte dos EUA -- com a ajuda de três juízes nomeados por Trump -- eliminou um direito nacional em 2022.

"Agora, mais de 20 Estados em nosso país proíbem o aborto por Trump, muitos sem exceções, mesmo para estupro e incesto", disse Kamala. Ex-promotora, Kamala também prometeu enfrentar as empresas que se envolvem em manipulação ilegal de preços.

Como fizeram em seu primeiro comício juntos na Filadélfia na terça-feira, Kamala e Walz falaram sobre o currículo de Walz como ex-professor e técnico de futebol e veterano da Guarda Nacional do Exército.

"Olá, Eau Claire! Não é bom ter um candidato que consegue pronunciar o nome corretamente?" Disse Walz, que mora a cerca de 80 milhas de distância, do outro lado da fronteira de Minnesota, ao subir ao palco.

A viagem, que inclui ainda nesta quarta uma parada em Detroit, Michigan, é parte de um esforço inicial para apresentar Walz, governador do Estado Minnesota. Kamala o escolheu como seu vice na terça-feira.

A escolha de Walz dá mais equilíbrio geográfico à campanha da californiana, que precisa obter uma boa votação no Meio-Oeste em 5 de novembro para derrotar o rival republicano, o ex-presidente Trump.

Ex-congressista que ganhou eleições em um distrito de tendência republicana antes de se tornar governador, Walz tem um histórico de ser um bom cabo eleitoral para eleitores brancos e de regiões rurais, que nos últimos anos têm apoiado Trump cada vez mais.

O ex-presidente e seu colega de chapa, o senador de Ohio JD Vance, passaram a criticar Walz como sendo muito de esquerda, replicando os ataques que fazem contra Kamala.

Antes do comício dos dois democratas em Eau Claire, Vance falou a trabalhadores de uma fábrica na mesma cidade, dizendo que estava dando o passo incomum de seguir Kamala pelo país "para garantir que houvesse um contraste".

Vance responsabilizou Kamala pelas políticas econômicas e de fronteiras do presidente norte-americano, Joe Biden,, referindo-se ao governo como a "administração Harris".

"Ela não tem sido uma boa vice-presidente para o povo americano e não acho que ela mereça uma promoção", disse Vance.

Em entrevista à Fox News nesta quarta-feira, Trump chamou o vice de Kamala de "radical" e afirmou estar "entusiasmado" com a escolha da democrata.

Trump também afirmou que debaterá com Kamala "no futuro bem próximo" e que detalhes desse confronto serão divulgados em breve. Ele afirmou preferir que a Fox seja a anfitriã do debate.

Em Detroit, Vance também atacou Walz pela forma como lidou com os protestos pela morte de George Floyd, por policiais, em 2020. Críticos acusaram o governador de ter sido muito lento para mobilizar as forças de segurança para conter os saques, incêndios e atos violentos ocorridos à época. Aliados de Walz disseram que ele destacou a Guarda Nacional para lidar com as manifestações.

Defensores dos direitos civis, contudo, elogiaram Walz por sua decisão de dar ao procurador-geral de Minnesota a liderança da acusação contra o policial condenado por assassinar Floyd.

Democratas consideram Wisconsin e Michigan vitórias fundamentais na eleição de 2024. Os Estados são vistos com muito cuidado pela legenda, após derrotas de Hillary Clinton lá em 2016 terem ajudado a levar Trump à Casa Branca.

O atual presidente, Joe Biden, derrotou Trump em ambos os Estados em 2020, mas pesquisas de opinião mostraram ele em uma difícil corrida eleitoral no Michigan em 2024, antes de o político desistir da candidatura.

A ascensão de Kamala à cabeça da chapa democrata, há duas semanas, mudou dramaticamente a corrida eleitoral. Pesquisas mostram que ela apagou a liderança que Trump acumulou nas últimas semanas da campanha de Biden, além de ter reenergizado o Partido Democrata e trazido muitas doações à campanha.

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