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Kamala promete abordagem mais rígida com imigração e apoia armas para Israel

30 ago 2024 - 08h59
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Kamala Harris prometeu uma abordagem mais rígida em relação à imigração ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos e disse que não reteria armas para Israel, em sua primeira entrevista a uma grande organização de notícias desde que se tornou a candidata democrata à Presidência.

Na entrevista à âncora da CNN Dana Bash, Kamala buscou mostrar que está no comando das questões e dar aos norte-americanos uma noção de suas posições políticas a pouco mais de dois meses do dia da eleição, em 5 de novembro.

Kamala disse que renovará a pressão por uma legislação abrangente sobre a fronteira que restrinja a imigração para os Estados Unidos e prometeu "fazer cumprir nossas leis" contra os cruzamentos de fronteira.

"Temos leis que precisam ser seguidas e aplicadas, que tratam e lidam com pessoas que cruzam nossa fronteira ilegalmente, e deve haver consequências", declarou a vice-presidente.

Ela também se aproximou do forte apoio do presidente norte-americano, Joe Biden, a Israel e rejeitou os apelos de alguns membros do Partido Democrata de que Washington deveria repensar o envio de armas a Israel devido ao grande número de mortes de palestinos em Gaza.

Ela disse que apoia um Israel forte, mas "precisamos fazer um acordo" para conseguir um cessar-fogo no conflito de Gaza.

"Não, temos que fazer um acordo (de cessar-fogo e de reféns)", afirmou Kamala Harris quando perguntada se ela reteria armas para Israel. Ela é vice-presidente de Biden desde o início de seu governo.

Abbas Alawieh, cofundador do Uncommitted National Movement, que protestou contra a política de Biden, expressou frustração com a resposta de Kamala sobre Gaza.

"Se a vice-presidente estiver interessada em um cessar-fogo, ela tem que apoiar a interrupção imediata do envio de fogo", disse Alawieh.

Kamala Harris, acompanhada por seu companheiro de chapa, o governador de Minnesota Tim Walz, também disse que gostaria de incluir um republicano em seu gabinete caso vença a eleição.

"Acho que é importante ter pessoas na mesa quando algumas das decisões mais importantes estão sendo tomadas que tenham pontos de vista diferentes, experiências diferentes. E acho que seria benéfico para o público americano ter um membro do meu gabinete que fosse republicano", afirmou ela.

Desde que se tornou a candidata democrata à Presidência no mês passado, Kamala cresceu nas pesquisas, arrecadou centenas de milhões de dólares em doações de campanha e fez uma série de discursos de campanha vigorosos.

Ela tinha uma vantagem sobre Trump de 45% a 41% em uma pesquisa Reuters/Ipsos publicada na quinta-feira, que mostrou a vice-presidente despertando um novo entusiasmo entre os eleitores.

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