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Kamala vai relembrar ataque ao Capitólio dos EUA no local do discurso de Trump em 6 de janeiro

29 out 2024 - 19h51
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A vice-presidente democrata, Kamala Harris, vai despertar as lembranças do ataque ao Capitólio dos EUA por partidários de Donald Trump com um discurso nesta terça-feira no mesmo local onde o ex-presidente se dirigiu a eles em 6 de janeiro de 2021, antes do ataque.

"Trata-se de alguém instável, obcecado por vingança, consumido por queixas e em busca de poder sem controle", dirá Kamala em Washington, uma semana antes de uma eleição presidencial muito disputada em 5 de novembro.

Os organizadores disseram à polícia que esperam que o comício atraia mais de 50.000 pessoas, informou a NBC4 Washington, citando o chefe de polícia da cidade.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira mostrou que a liderança de Kamala havia diminuído para apenas 44% a 43% entre os eleitores registrados. Kamala tem estado à frente de Trump em todas as pesquisas Reuters/Ipsos desde que entrou na disputa em julho, mas sua vantagem tem diminuído constantemente desde o final de setembro.

Trump e seus aliados têm buscado minimizar a violência de 6 de janeiro, quando milhares de seus partidários invadiram o Capitólio com gritos de "Enforquem Mike Pence", o vice-presidente, fazendo com que os parlamentares fugissem para salvar suas vidas, após o discurso de Trump na Ellipse, onde, como presidente, ele disse à multidão para "lutar como o inferno" para impedir que Pence e o Congresso ratificassem sua derrota.

Quatro pessoas morreram no tumulto que se seguiu no Capitólio, e um policial que defendia o Capitólio morreu no dia seguinte. Trump disse que, se reeleito, perdoaria os mais de 1.500 participantes que foram acusados de crimes.

Na Flórida, a campanha republicana tentou superar os comentários racistas e outras declarações vulgares feitas por oradores no comício de Trump na cidade de Nova York no domingo.

Nesta terça-feira, Trump defendeu o comício chamando o evento de "uma festa de amor absoluta".

Trump não comentou sobre a retórica usada pelos oradores no evento, onde um comediante chamou Porto Rico de "ilha flutuante de lixo" e menosprezou negros norte-americanos, judeus, palestinos e latinos.

Embora sua equipe de campanha tenha dito que os comentários sobre Porto Rico não refletiam as opiniões do ex-presidente, Trump chamou o evento de uma festa de amor. "E foi uma honra estar envolvido", disse ele.

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