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Trump pede a Putin que poupe as tropas ucranianas em Kursk

14 mar 2025 - 07h50
(atualizado às 14h16)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta sexta-feira, que poupe as tropas ucranianas que estão sendo empurradas para fora da região russa de Kursk e disse que havia uma "chance muito boa" de que a guerra pudesse terminar.

Trump postou nas mídias sociais depois que seu enviado, Steve Witkoff, teve uma longa reunião com Putin na noite de quinta-feira em Moscou, que Trump descreveu como "muito boa e produtiva".

"Há uma chance muito boa de que essa guerra horrível e sangrenta possa finalmente chegar ao fim", disse ele.

O presidente dos EUA disse que milhares de militares ucranianos estavam "completamente cercados" pelas forças russas e "em uma posição muito ruim e vulnerável".

"Solicitei veementemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas. Isso seria um massacre horrível, não visto desde a Segunda Guerra Mundial. Deus abençoe todos eles!!!"

Analistas militares disseram que as forças ucranianas em Kursk estão quase isoladas depois de perderem terreno rapidamente no que era seu único ponto de apoio em território russo.

Os militares de Kiev, no entanto, disseram que não havia ameaça de cerco e que suas tropas estavam recuando para posições melhores.

O governo russo disse nesta sexta-feira que suas forças haviam recapturado outro vilarejo em seu esforço para desalojar as forças ucranianas de seus últimos pontos de apoio dentro da região de Kursk.

O Kremlin disse que Putin havia enviado a Trump uma mensagem sobre seu plano de cessar-fogo via Witkoff, expressando "otimismo cauteloso" de que um acordo poderia ser alcançado para encerrar o conflito de três anos. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse aos repórteres que o próprio Trump ainda não havia conversado com Putin.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, que se encontrou com Trump na quinta-feira, disse à Fox News que o esforço de Trump para fazer com que a Rússia poupe as vidas dos soldados ucranianos foi "extremamente útil e extremamente importante".

O governo Trump lançou sua última rodada de aproximação com Moscou nesta semana, depois que a Ucrânia concordou, em princípio, com um cessar-fogo em conversas com autoridades norte-americanas na Arábia Saudita.

TRUMP PRESSIONA PUTIN A ASSINAR ACORDO DE CESSAR-FOGO COM UCRÂNIA

Nesta sexta-feira, Trump pressionou novamente a Rússia a assinar e concluir "um acordo de cessar-fogo e final", dizendo em sua plataforma privada de mídia social que ele tiraria os EUA do que ele chamou de uma "verdadeira 'bagunça' com a Rússia".

Putin disse na quinta-feira que apoiava a proposta de Trump em princípio, mas que os combates não poderiam ser interrompidos até que várias condições cruciais fossem resolvidas, aumentando a perspectiva de negociações mais longas.

Apesar das condições aparentes de Putin, Trump chamou a declaração de Putin de "muito promissora".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres nesta sexta-feira que Putin -- que expressou preocupação com o fato de a Ucrânia explorar qualquer trégua para se reagrupar -- havia usado a reunião noturna com Witkoff para transmitir informações e "sinais" a Trump.

"Certamente há motivos para sermos cautelosamente otimistas", disse Peskov. "(Putin) disse que apoia a posição do presidente Trump em termos de um acordo, mas expressou algumas perguntas que precisam ser respondidas em conjunto."

Peskov disse que o momento de uma ligação telefônica entre os presidentes seria definido depois que Witkoff fizesse um relato a Trump.

Putin disse que quer que a Ucrânia abandone suas ambições de entrar para a Otan, que a Rússia controle a totalidade das quatro regiões ucranianas que reivindicou como suas e que o tamanho do Exército ucraniano seja limitado.

Ele também deixou claro que deseja a redução das sanções ocidentais e a realização de eleições presidenciais na Ucrânia, o que Kiev diz ser prematuro enquanto a lei marcial permanecer em vigor.

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