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Líder oposicionista venezuelana diz que não teve contato com presidente do México

8 ago 2024 - 20h19
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A líder oposicionista venezuelana María Corina Machado afirmou nesta quinta-feira que não falou com o presidente do México, apesar de ter pedido a ele que intervenha para que Nicolás Maduro aceite negociar com a oposição.

Líder opositora venezulana María Corina Machado em protesto em Caracas
03/08/2024
REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Líder opositora venezulana María Corina Machado em protesto em Caracas 03/08/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Foto: Reuters

Os presidentes de Brasil, Colômbia e México têm tentado preencher um vazio que cresce entre Maduro e o restante da América Latina após votação de 28 de julho, quando autoridades venezuelanas proclamaram sua vitória, mas sem mostrar os dados detalhados da votação.

Brasil, Colômbia e México afirmaram nesta quinta-feira, em comunicado conjunto, que consideram "fundamental" a apresentação, por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, dos resultados das eleições de 28 de julho, separados por mesa de votação, e voltaram a pedir uma verificação imparcial dos dados.

Machado afirmou que "é muito o que o México pode fazer neste momento... O governo mexicano tem uma enorme responsabilidade nesta hora, porque possui o vínculo, o canal direto com Nicolás Maduro".

Machado disse que teve contato com autoridades dos governos do Brasil e da Colômbia, mas não revelou com quem conversou.

A opositora também contou que o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, pode comunicar a Maduro "que sua melhor opção é aceitar os termos de uma negociação razoável, com garantias a ambas as partes, e que começa com o reconhecimento do resultado de 28 de julho".

A autoridade eleitoral, que a oposição afirma ser um apêndice do governo, declarou que Maduro venceu a eleição. A oposição afirma que o seu candidato, Edmundo González, um ex-diplomata de 74 anos, ganhou o pleito.

Em coletiva, López Obrador afirmou que "se é preciso fazer uma revisão das atas, isso corresponde ao tribunal eleitoral, dando a ciência de quem venceu".

"Ninguém pode se autonomear ou autoproclamar vitorioso sem um órgão eleitoral que decida. Não queremos dirigismo", disse.

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