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Mundo

Lula: mudança no Conselho de Segurança da ONU é fruta madura

15 out 2009 - 17h36
(atualizado às 22h32)
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Logo depois de o Brasil ter sido escolhido para membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a cobrar mudanças no órgão para que a organização tenha mais credibilidade nas mediações dos conflitos mundiais.

"Estou convencido de que esse negócio do Conselho de Segurança está como uma fruta madura. Já está passando do ponto de colher, daqui a pouco ela cai", disse.

Entre as mudanças, Lula defende o aumento de cadeiras permanentes no conselho para países da América do Sul e da África e para nações como o Japão e a Alemanha.

O Brasil foi eleito hoje membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU. O mandato é de dois anos, de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011. É a décima vez que o País ocupa um assento eletivo no conselho.

Para o presidente do Brasil, atualmente a ONU está sem credibilidade para resolver os conflitos mundiais. Ele citou a situação em Honduras, onde nem a Organização dos Estados Americanos (OEA) conseguiu mediar uma solução para crise causada pela deposição do presidente Manuel Zelaya.

"Veja o que aconteceu agora com Honduras. O que a OEA fez até agora?", questionou Lula, ao conceder entrevista em Floresta (PE), onde visitou asobras da transposição e revitalização do Rio São Francisco.

No início do mês, uma missão da OEA fracassou ao tentar intermediar uma solução entre o grupo do presidente deposto, Manuel Zelaya, e o presidente do governo golpista, Roberto Micheletti. Desde o último dia 21, Zelaya e alguns de seus correligionários estão alojados na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital hondurenha.

Lula também criticou o fato de os Estados Unidos liderarem as negociações de um acordo de paz entre judeus e palestinos, no Oriente Médio. Segundo ele, esse papel deveria ser exercido pelas Nações Unidas.

"A questão do Oriente Médio, por exemplo, não pode ser uma coisa particular dos Estados Unidos. Quem deveria estar negociando a paz entre judeus e palestinos era a ONU", afirmou.

Agência Brasil Agência Brasil
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