Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Macron propõe criação de exército europeu contra terrorismo

Presidente francês foi recebido com vaias em Sorbonne

26 set 2017 - 15h38
(atualizado às 15h39)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Reuters

O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs nesta terça-feira (26) que a União Europeia tenha um exército e uma Procuradoria contra o terrorismo durante um discurso na Universidade de Sorbonne.

Segundo o mandatário, é preciso que os Estados-membros tenha uma "força de intervenção militar comum" com um "orçamento compartilhado para a defesa do bloco. Para isso, os agentes europeus devem ser inseridos nos Exércitos de cada um dos países-membros e disse que a França "será a primeira" a tomar a atitude.

Além disso, ele sugeriu que seja criada uma academia europeia de Inteligência para destruir todas as formas de ataques, sejam físicos ou na internet. Macron também sugeriu que a União Europeia tenha uma "Procuradoria europeia antiterrorismo" para que possa "agir juntos, desde a prevenção até a repressão".

Em outra parte de seu discurso, o líder do Palácio do Eliseu afirmou que ele não vai "ceder a ninguém que promete ódio, divisão ou rejeição nacional" e que seu objetivo é "fundar uma nova Europa soberana, unida e democrática".

Apesar de não ter citado nomes, a fala foi uma clara menção aos resultados eleitorais também na Alemanha, onde a extrema-direita representada pelo partido Alternativa para a Alemanha (AFD) conquistou um considerável êxito nas urnas.

Para ele, é preciso reconstruir a "soberania europeia" porque os partidos nacionalistas "exploram com cinismo o medo do mundo".

"Por muito tempo pensamos que o passado não iria se repetir e interpretávamos a Europa como uma evidência da qual perdemos o fio", disse em referência ao retorno de um partido nacionalista ao Bundestag pela primeira desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Apesar de seu discurso motivador, Macron foi recebido sob fortes vaias e protestos ao chegar na renomada Universidade. Os estudantes e demais franceses criticavam a reforma trabalhista sancionada por ele na última semana, que flexibiliza o mercado de trabalho do país.

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade