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Mais da metade dos israelenses já recebeu as duas doses da vacina contra Covid-19, diz ministro

25 mar 2021 - 09h21
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Israel administrou duas doses da vacina contra Covid-19 a mais da metade de sua população, disse o ministro da Saúde do país nesta quinta-feira, uma distribuição recorde em todo o mundo que ajuda o país a sair dos confinamentos da pandemia.

Mulheres judias ultra-ortodoxas mantêm distanciamento social enquanto esperam para serem vacinadas contra Covid-19 no assentamento judaico de Beitar Ilit, na Cisjordânia ocupada por Israel
16/02/2021 REUTERS/Ronen Zvulun
Mulheres judias ultra-ortodoxas mantêm distanciamento social enquanto esperam para serem vacinadas contra Covid-19 no assentamento judaico de Beitar Ilit, na Cisjordânia ocupada por Israel 16/02/2021 REUTERS/Ronen Zvulun
Foto: Reuters

A distribuição da vacina da Pfizer com a BioNTech em Israel começou em dezembro para todos os cidadãos e moradores acima de 16 anos --cerca de 69% da população de 9,3 milhões de habitantes. Acredita-se que os vacinados estão totalmente protegidos uma semana depois de receberem a segunda dose.

Em um comunicado no qual anunciou o marco alcançado em meio a uma queda constante de casos novos de Covid-19, o ministro da Saúde, Yuli Edelstein, conclamou os cidadãos "a seguirem as diretrizes (de saúde) para que o coronavírus não volte".

Ele disse que 50,07% da população geral recebeu as duas doses da vacina, e 55,96% a primeira dose. Israel emite aos plenamente vacinados e aos cerca de 8,7% de seus habitantes que se recuperaram da Covid-19 com uma suposta imunidade certificados conhecidos como "Passe Verde", que concedem acesso a vários locais de lazer.

O país começou a amenizar um lockdown nacional no final de fevereiro. A maioria dos negócios e das escolas, assim como aeroportos, retomam as atividades gradualmente --mas com limites de capacidade.

Israel viu uma queda de 85% nas mortes diárias de Covid-19, uma redução de 72% de doentes graves e 86% menos casos diários de coronavírus desde o terceiro pico da pandemia, em meados de janeiro, de acordo com Eran Segal, cientista de dados do Instituto de Ciência Weizmann de Israel.

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