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Mais de 100 caminhões com mantimentos aguardam para entrar em Gaza

A espera pela entrada, que depende de negociações entre autoridades israelenses, americanas e egípcias, já se estende por dez dias

19 out 2023 - 19h10
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Mais de 100 caminhões carregados com toneladas de mantimentos - enviados por por vários países e organizações humanitárias - aguardam a abertura da passagem de Rafah, na fronteira entre o Egito e o sul da Faixa de Gaza. A espera pela entrada, que depende de negociações entre autoridades israelenses, americanas e egípcias, já se estende por dez dias.

Água potável é distribuída aos residentes e deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Água potável é distribuída aos residentes e deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Foto: Reprodução/UNICEF/Eyad El Baba / Perfil Brasil

Até o momento, as tratativas viabilizaram o acesso para os primeiros 20 caminhões, que devem chegar em Gaza nesta sexta-feira (20). Lá, milhares de pessoas carecem de comida, água, medicamentos, combustível e eletricidade, que não chegam ao território palestino por conta do bloqueio total imposto por Israel - em retaliação ao ataque do grupo terrorista Hamas contra o Estado judeu no dia 7 de outubro, que matou centenas de pessoas.

Agências da Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram que Gaza só tem comida para menos de uma semana, e que a usina de dessalinização de água da região foi desligada, aumentando o risco de mais mortes por desidratação e doenças por ingestão de água contaminada. Além disso, a Faixa está sem eletricidade desde o dia 11, e o sistema de saúde está à beira do colapso.

Em entrevista à emissora Al Jazeera, o diretor geral da organização Crescente Vermelho para a Palestina (a Cruz Vermelha em países islâmicos), Marwan Jilani, reforçou que "o direito humanitário internacional é muito claro: você não pode fazer uma população inteira passar fome. Você não pode usar ajuda, comida ou água como um instrumento de guerra para qualquer fim político ou militar".

Segundo informações do portal g1, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu afirmou ontem (18) que seu país não vai impedir a entrada de alimentos, remédios e água a partir do Egito, desde que os suprimentos sejam destinados aos civis palestinos e não cheguem a militantes do Hamas. O líder não mencionou, porém, a entrada de combustível, que é considerado essencial para que os geradores dos hospitais do território continuem funcionando.

Perfil Brasil
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