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Mais de 1,2 mil corpos foram encontrados na região de Kiev

Área compreende cidade de Bucha, que chocou mundo há um mês

2 mai 2022 - 10h37
(atualizado às 11h32)
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Kiev denuncia mais de 1,2 mil mortes de civis na área de Kiev
Kiev denuncia mais de 1,2 mil mortes de civis na área de Kiev
Foto: EPA / Ansa - Brasil

As forças ucranianas já encontraram 1.202 corpos de cidadãos mortos pelos russos na região de Kiev, informam autoridades do país ao portal Ukrinform nesta segunda-feira (2).

Ainda conforma reportou o site, todos os cadáveres foram enviados para especialistas em medicina legal para identificar as causas das mortes.

"Infelizmente, temos achados horríveis e registramos crimes cometidos pelo exército russo na região de Kiev quase todos os dias. Dos 1.202 corpos de civis mortos, 280 ainda não foram identificados", informou o chefe da polícia da região de Kiev, Andryi Nebytov.

O balanço anterior, divulgado em 29 de abril, era de 1.187 vítimas.

O militar ainda informou que todos os civis têm o DNA coletado e adicionado em uma base de dados comum para ajudar os familiares que buscam por seus entes queridos a comparar as informações.

Nebytov destacou ao portal que estima que cerca de 300 pessoas ainda estejam desaparecidas em toda a área.

A região próxima à capital Kiev foi fundamental para evitar o avanço das tropas russas contra a sede do governo ucraniano, mas após serem retomadas por Kiev, no início de abril, mostraram ao mundo um cenário de horror.

A pequena localidade de Bucha ficou mundialmente conhecida por conta da quantidade de corpos abandonados nas ruas e enterrados em valas comuns, sendo que muitos deles estavam com mãos amarradas ou sinais de tortura. Um cenário semelhante foi visto em Borodyanka, em vilas de Irpin e na área periférica da própria Kiev.

Para os russos, as imagens foram "encenações" feitas pelos ucranianos. No entanto, várias investigações internas e também internacionais, como do Tribunal Penal Internacional, estão em andamento e devem acusar as tropas invasoras de crimes de guerra.

Ansa - Brasil
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