Mais soldados dos EUA deixam Iraque por possíveis lesões e Trump minimiza risco cerebral
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que não considera graves as lesões cerebrais sofridas por 11 militares norte-americanos no recente ataque do Irã a uma base no Iraque, ao mesmo tempo em que militares dos EUA levavam mais soldados para fora da região por causa de possíveis lesões.
Em uma declaração separada nesta quarta-feira, o Comando Central dos EUA disse que mais soldados foram enviados do Iraque para a Alemanha para avaliações médicas após o ataque de mísseis do Irã em 8 de janeiro contra a base onde havia forças dos EUA depois de anunciar os 11 feridos na semana passada.
Uma autoridade norte-americana, falando sob condição de anonimato, afirmou que cerca de uma dúzia de soldados estava sendo transportada para a Alemanha.
Trump e outras autoridades importantes disseram inicialmente que o ataque do Irã não matou ou feriu nenhum membro dos serviços dos EUA, mas na quinta-feira o Pentágono declarou que 11 soldados do país foram tratados por sintomas de concussão após o ataque à base aérea de Ain al-Asad, no oeste do Iraque.
"Ouvi dizer que eles tiveram dores de cabeça e algumas outras coisas, mas eu diria e posso relatar que não é muito grave", disse Trump em entrevista coletiva em Davos, na Suíça.
"Não os considero lesões muito graves em relação a outras que já vi", afirmou Trump. "Vi pessoas sem pernas e sem braços."
Vários grupos de saúde há anos tentam aumentar a conscientização sobre a gravidade de lesões cerebrais, incluindo concussões. Essa lesão pode causar sintomas como problemas de memória, dores de cabeça e sensibilidade à luz. Mudanças de humor e possíveis vínculos com doenças mentais também são preocupações.