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Manifestantes que ocupavam embaixada da Venezuela nos EUA são indiciados

17 mai 2019 - 20h20
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Quatro manifestantes presos na quinta-feira por ocuparem o prédio da embaixada da Venezuela em Washington se apresentaram diante de um tribunal federal nesta sexta-feira onde foram acusados de invasão e de interferência com as funções protetivas do Departamento de Estado dos Estados Unidos, informou o Departamento de Justiça norte-americano. 

Polícia do lado de fora da embaixada da Venezuela em Washington
16/05/2019 Redes Sociais/via REUTERS
Polícia do lado de fora da embaixada da Venezuela em Washington 16/05/2019 Redes Sociais/via REUTERS
Foto: Reuters

Kevin Bruce Zeese, de 64 anos, Margaret Ann Flowers, de 57, Adrienne Pine, de 49, e David Vernon Paul, de 70, foram libertados em diversas condições, e devem aparecer diante de um juiz novamente no dia 12 de junho. 

A apresentação no tribunal acontece um dia depois de agentes dos Estados Unidos conduzirem uma operação na embaixada da Venezuela para remover um pequeno grupo que se manifestava contra a política externa norte-americana em relação à Venezuela. 

A operação ajuda a abrir caminho para que o complexo diplomático seja concedido ao enviado do líder de oposição Juan Guaidó. 

Desde meados de abril, membros de três grupos ativistas ocupavam a embaixada protestando contra as iniciativas dos Estados Unidos para derrubar o presidente Nicolás Maduro em favor de Guaidó, o auto-proclamado presidente interino reconhecido pelo presidente norte-americano, Donald Trump, como o líder legítimo da Venezuela desde janeiro de 2019. 

O Departamento de Justiça disse que os manifestantes na embaixada estavam envolvidos em três grupos: um grupo de ativistas chamado Code Pink, o Coletivo de Proteção de Embaixadas, e um terceiro grupo conhecido como Resistência Popular. 

Uma porta-voz do Departamento de Estado disse na quinta-feira que o governo de Guaidó havia pedido a ajuda dos EUA para remover os manifestantes da embaixada. 

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