Marroquinos, revoltados com ataques a Gaza, exigem corte nas relações com Israel
Marroquinos saíram às ruas da capital Rabat neste domingo, agitando bandeiras palestinas e pedindo ao governo que cortasse laços com Israel em protesto contra os contínuos ataques israelenses na Faixa de Gaza, que mataram milhares de civis.
Os protestos contra a guerra de Israel em Gaza têm atraído milhares de pessoas no Marrocos desde o início do conflito, há dois meses, a maioria liderada por grupos pan-árabes e islâmicos.
A marcha de domingo, com cerca de 3 mil manifestantes, foi a primeira liderada pelo PJD, o maior partido islâmico do Marrocos, que liderou o governo eleito de 2011 a 2021, um sinal de que o movimento está crescendo cada vez mais na oposição.
Os manifestantes gritavam "a Palestina não está à venda", "a resistência avança para a vitória e a libertação" e "o povo quer o fim da normalização", referindo-se à política de Marrocos e de outros estados árabes de normalização dos laços com Israel.