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Mattarella pede que China tire barreiras aos produtos italianos

Presidente destacou necessidade de uma 'relação equilibrada'

9 nov 2024 - 09h36
(atualizado às 09h54)
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Após participar de uma série de compromissos neste sábado (7) em Pequim, incluindo um encontro com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, defendeu que as barreiras do país asiático aos produtos italianos precisam ser "removidas".

    Mattarella declarou que o intercâmbio econômico entre as duas nações duplicou no espaço de seis anos, além de ter analisado que "há um crescimento no desejo de colaboração mútua".

    "A primeira observação é que [o intercâmbio] ainda está abaixo do potencial e por isso existe a vontade de aumentar o fluxo comercial; a outra é a necessidade de um reequilíbrio no desenvolvimento das relações comerciais de importação e exportação", avaliou o chefe de Estado.

    Após uma conversa "harmoniosa" com seu homólogo chinês, Xi Jinping, Mattarella recordou que as relações entre europeus e asiáticos são "antigas", mas estão atualmente em declínio "pleno e colaborativo no nível político e na visão internacional sobre o desejo de paz, de multilateralismo e de abertura nas relações econômicas".

    "A China é, para a Itália, o primeiro parceiro econômico da Ásia. O espírito construtivo que nos anima apela a uma relação equilibrada que permita, com a remoção das barreiras que dificultam o acesso ao mercado chinês de produtos italianos de excelência, corresponder às expectativas dos consumidores chineses, cada vez mais exigentes e atentos à qualidade", acrescentou.

    Por fim, o presidente italiano afirmou que "um diálogo fluido, responsável e aprofundado entre Pequim e a União Europeia nas esferas política e estratégica representaria um grande valor".

    "Ninguém na Europa, muito menos na Itália, imagina uma época de protecionismo. Em linha com esta abordagem, acreditamos que as situações e procedimentos relativos a um setor comercial, que visam alcançar uma concorrência leal e correta, com o objetivo de alcançar acordos mutuamente vantajosos, não devem ter repercussões nas práticas comerciais de outros setores", concluiu. .

Ansa - Brasil
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