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Meloni, da Itália, diz que investigação contra ela pode afastar investidores estrangeiros

30 jan 2025 - 15h54
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou nesta quinta-feira que uma investigação contra ela pela soltura de um suspeito de crimes de guerra proveniente da Líbia atrai publicidade ruim e pode afastar o investimento estrangeiro que o país tanto precisa.

"A questão é que o que está acontecendo, acima de tudo, prejudica a nação... Isso é o que, francamente, me tira um pouco do sério", disse Meloni em uma conferência de negócios em Milão, por meio de um link de vídeo.

A líder italiana é investigada por cumplicidade em um crime e uso indevido de fundos públicos relacionados à libertação e repatriação do policial líbio sênior Osama Elmasry Njeem.

Njeem foi preso em Turim no dia 19 de janeiro, com base em um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas acabou solto dois dias depois,  sob justificativa oficial que aponta erro de procedimento na sua prisão, voando em seguida para a Líbia em avião do governo.

Njeem foi preso em Turim em 19 de janeiro com um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas foi libertado dois dias depois, oficialmente por causa de uma falha processual em sua prisão, e voltou para a Líbia em um avião do governo.

Ao renovar suas críticas ao Judiciário, Meloni afirmou que o caso está prejudicando a imagem internacional da Itália, chamando a atenção para o fato de que a notícia sobre a investigação chegou à primeira página do Financial Times.

A premiê alegou que isso pode afastar investidores, como o fundo norueguês Norges, que, segundo ela, recentemente aumentou sua participação nos títulos soberanos italianos para mais de 8 bilhões de euros (8,33 bilhões de dólares).

"Depois de ler essa notícia, você acha que esse fundo de investimento norueguês, que acabou de comprar 8 bilhões de euros em títulos do governo italiano, estará mais propenso a comprar 9 (bilhões), 7 (bilhões) ou talvez zero?", questionou.

É improvável que a investigação sobre Meloni, que também envolve três outros membros do governo, vá a julgamento. Mesmo que os juízes o solicitem, um julgamento precisaria ser autorizado pelo Parlamento, onde o governo tem uma sólida maioria.

Em meio à controvérsia e a uma economia estagnada, Meloni e seus aliados conservadores continuam populares. O apoio ao seu partido Irmãos da Itália está em alta há quase dois anos, com mais de 30%, mostraram pesquisas de opinião nesta quinta-feira.

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