Menina da Malásia é acusada de assassinato por morte de bebê nascido de estupro
Uma adolescente malaia acusada de matar seu bebê recém-nascido que ela diz ter sido concebido de estupro foi acusada nesta terça-feira de assassinato, disse sua advogada, enquanto ativistas pediram que ela fosse libertada sob fiança.
A jovem de 15 anos, cuja identidade não foi divulgada pelas autoridades, foi detida na semana passada depois que um menino foi encontrado com facadas no peito em uma casa no Estado de Terengganu, segundo a polícia.
A acusação de assassinato acarreta a pena de morte na Malásia, mas os menores considerados culpados de crimes capitais podem cumprir uma sentença de prisão perpétua a critério do rei do país.
A menina alegou ter sido estuprada no ano passado por um homem de 20 anos cujo paradeiro permanece desconhecido, segundo as autoridades. A polícia iniciou uma investigação separada sobre o suposto ataque e pediu que o homem se entregasse.
A advogada da jovem, Nurainie Haziqah Shafii, disse que pediu fiança alegando ser menor de idade, mulher e doente, mas o tribunal negou o pedido sem dar uma razão.
A Procuradoria-Geral não respondeu imediatamente a um pedido de comentário enviado por e-mail.
A Comissão de Direitos Humanos da Malásia, conhecida como Suhakam, disse estar decepcionada com a decisão do tribunal de manter a menina sob custódia.
"(O tribunal) deveria considerar o estado de espírito da menina e garantir que ela fique detida no hospital", disse o comissário da Suhakam, Noor Aziah Mohamad Awal, à Reuters.