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Menino de 12 anos perde perna ao salvar irmã de ataque de cobra no México

Héctor Gustavo recebeu várias picadas do animal na tentativa

1 set 2024 - 16h27
(atualizado às 16h43)
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Ao todo, foram 34 dias de internação e 51 doses do antídoto da víbora no intuito de neutralizar o veneno, que tem ação hemolítico-necrosante e causa sérios danos aos tecidos e órgãos.
Ao todo, foram 34 dias de internação e 51 doses do antídoto da víbora no intuito de neutralizar o veneno, que tem ação hemolítico-necrosante e causa sérios danos aos tecidos e órgãos.
Foto: Reprodução/Hospital IMSS Bienestar de Tuxtla Gutiérrez

Um menino chamado Héctor Gustavo, de 12 anos, precisou ter parte da perna esquerda amputada após ser mordido várias vezes por uma nauyuca (atropoides olmec), uma das cobras mais venenosas do México. O incidente aconteceu enquanto ele tentava salvar a irmãzinha de ser atacada pelo animal. A atitude da criança está sendo reconhecida como a de um verdadeiro “herói” no país. 

O caso aconteceu na fazenda San José de las Flores, em Villa Corzo, Chiapas, enquanto ele e outras crianças brincavam na comunidade. Segundo informações do jornal mexicano El Imparcial, Héctor percebeu a cobra, que estava escondida entre as raízes das árvores, e tentou proteger a irmã, porém, o ataque foi desviado para ele. O menino foi mordido três vezes pelo animal. 

Ele foi socorrido e levado em estado grave para o Hospital Comunitário de Villaflores, uma comunidade ao lado. No local, perceberam que Héctor sofria risco de vida e o transferiram de helicóptero para o Hospital IMSS Bienestar de Tuxtla Gutiérrez, na capital do estado. 

Menino de 12 anos perde perna ao salvar irmã de ataque de cobra no México
Menino de 12 anos perde perna ao salvar irmã de ataque de cobra no México
Foto: Reprodução/Hospital IMSS Bienestar de Tuxtla Gutiérrez

Em boletim médico, a pediatra responsável pelo caso, Yesenia Guadalupe Pavón Ochoa, explicou a situação e que, após a amputação, o menino iria passar mais uns dias internado. “A vida do paciente foi preservada, mas felizmente o membro afetado não pôde ser salvo; Ficar 14 dias na UTI e 20 dias no serviço pediátrico”, disse. 

Ao todo, foram 34 dias de internação e 51 doses do antídoto da víbora no intuito de neutralizar o veneno, que tem ação hemolítico-necrosante e causa sérios danos aos tecidos e órgãos. Devido a gravidade da lesão, Héctor precisou ter parte da perna esquerda, até um pouco acima do joelho, amputado. 

Na última quarta-feira, 28, o menino recebeu alta e agora se prepara para os dias de reabilitação e para ajudá-lo a se adaptar ao novo estilo de vida.

Fonte: Redação Terra
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