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Milei anuncia pacote 'anticasta' e fechamento de agência pública de notícias

Presidente argentino também anunciou o fechamento do Instituto Nacional contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI)

2 mar 2024 - 10h52
(atualizado às 13h07)
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Javier Milei durante cerimônia de posse da presidência da Argentina no dia 10 de dezembro de 2023
Javier Milei durante cerimônia de posse da presidência da Argentina no dia 10 de dezembro de 2023
Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

Durante discurso que abriu os trabalhos do Congresso nesta sexta-feira, 1, o presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou um pacote "anticasta" e afirmou que vai encerrar as atividades da agência pública de notícias Télam. Milei ainda prometeu seguir adiante com as reformas econômicas, independentemente de apoio político. 

"Nossas convicções são inabaláveis. Vamos ordenar as contas públicas com ou sem a ajuda do restante da liderança política", afirmou. 

O presidente argentino também acrescentou que, caso o Congresso volte a rejeitar suas reformas, usará "todos os recursos legais do poder executivo nacional" para implementá-las. "Se estão buscando conflito, conflito terão".

A reação de Milei ao sistema político se expressa também no que ele chamou de pacote "anticasta", termo que usa para se referir à elite política da Argentina. Entre as medidas estão o fim de "privilégios" nas aposentadorias e a introdução de uma espécie de "ficha limpa", que impediria os acusados de corrupção de concorrerem a cargos eletivos.

O presidente ainda resumiu as medidas adotadas nos primeiros meses de seu mandato, e citou o ajuste fiscal e a desregulamentação de diversos setores da economia. 

A retirada de subsídios em serviços como transporte e energia, que artificialmente mantinham os preços baixos apesar da inflação crescente, resultou em um aumento significativo nos custos para os argentinos, com destaque para o transporte público em Buenos Aires, que teve um aumento de 250%.

"Ainda falta um tempo para que possamos ver os resultados do saneamento econômico e das reformas que estamos implementando", afirmou Milei. "Ainda não vimos todos os efeitos do desastre que herdamos, mas estamos convencidos de que estamos no caminho certo, porque pela primeira vez na história estamos atacando o problema pela raiz, o déficit fiscal, e não pelos seus sintomas". 

Após a crise envolvendo repasses para as províncias, Milei propôs um novo "contrato social" baseado em princípios liberais, como "equilíbrio fiscal inegociável" e "reforma trabalhista moderna".

Além disso, Milei anunciou o encerramento das atividades da agência pública de notícias "Télam", fundada em 1945, e do Instituto Nacional contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI), que ele chamou de "polícia do pensamento".

*Com informações da AFP, EFE e Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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