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Milei se encontra com Trump nos EUA e diz que Musk 'salvou a humanidade'

Presidente da Argentina deve negociar novo empréstimo junto ao FMI durante visita

15 nov 2024 - 09h53
(atualizado às 10h04)
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Resumo
Presidente da Argentina se reúne com Donald Trump nos Estados Unidos em busca de acelerar negociações por novo empréstimo ao FMI.
Da esq. à dir.: o chanceler argentino, Gerardo Werthein; o bilionário Elon Musk; o presidente da Argentina, Javier Milei; o presidente eleito dos EUA, Donald Trump; a secretária-geral da Presidência da Argentina, Karina Milei, em evento em Mar-a-Lago, na Flórida
Da esq. à dir.: o chanceler argentino, Gerardo Werthein; o bilionário Elon Musk; o presidente da Argentina, Javier Milei; o presidente eleito dos EUA, Donald Trump; a secretária-geral da Presidência da Argentina, Karina Milei, em evento em Mar-a-Lago, na Flórida
Foto: Reprodução/@OPRArgentina no X

O presidente da Argentina, Javier Milei, se encontrou com Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos, nesta quinta-feira, 14. O governo argentino publicou uma foto nas redes sociais em que Milei aparece ao lado do bilionário, menos de dez dias após a vitória na eleição. O argentino é o primeiro líder sul-americano a se reunir com Trump.

Milei embarcou para o país para participar da conferência conservadora CPAC, em Mar-a-Lago, um resort de luxo na Flórida. Também participaram do encontro Elon Musk, a irmã de Milei e secretária-geral da Presidência da Argentina, Karina Milei, e o chanceler do país, Gerardo Werthein.

Milei discursou em espanhol por cerca de 12 minutos, e só parou após a saída de Trump do recinto. O argentino saudou o republicano e disse que Musk “salvou a humanidade” com seu trabalho no X, antigo Twitter.

Após o pronunciamento, Trump agradeceu a presença de Milei e elogiou o trabalho do aliado no país sul-americano.

A viagem do argentino deve servir também para que ele tente acelerar as negociações por um novo empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Maior devedor do fundo, com uma dívida de U$ 44 bilhões, a Argentina busca recursos para aliviar os rígidos controles cambiais e de capital. A situação dificulta que o país saia da recessão.

A expectativa do governo Milei é que a gestão Trump influencie nas negociações do país com o fundo, já que os EUA têm o maior peso.

Na terça-feira, 12, Trump chamou o argentino de seu “presidente favorito”, durante uma ligação. Milei tenta assumir um papel de interlocutor do americano na América Latina.

O presidente se apresenta como um aliado principal do republicano para combater a guerra cultural global contra a esquerda “woke”, termo que se refere de forma pejorativa a ideias progressistas. Ainda assim, os dois possuem grandes divergências sobre comércio.

Milei também tem laços estreitos com Elon Musk, diretor-executivo da Tesla, que irá liderar o novo "departamento de eficiência governamental" de Trump. O argentino chegou a oferecer conselhos a Musk sobre como replicar seu modelo de cortes de gastos e desregulamentação.

Fonte: Redação Terra
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