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Milhares protestam em Budapeste contra lei que proíbe parada LGBT

25 mar 2025 - 15h21
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Milhares de pessoas protestaram nesta terça-feira em Budapeste  contra uma nova lei que visa proibir a parada anual do Orgulho das comunidades LGBTQ+ e permite o uso de software de reconhecimento facial para identificar organizadores e participantes.

O Parlamento húngaro aprovou uma lei proposta por parlamentares do partido governista Fidesz na semana passada proibindo a Marcha do Orgulho, alegando que ela pode ser prejudicial às crianças.

O primeiro-ministro Viktor Orbán, que enfrenta um desafio sem precedentes de um novo e crescente partido de oposição antes das eleições de 2026, criticou a comunidade LGBTQ+ e prometeu reprimir o financiamento estrangeiro da mídia independente e de organizações não governamentais na Hungria nas últimas semanas como parte de sua campanha.

No poder desde 2010, Orbán promove uma agenda conservadora cristã.

"A vil lei  aprovada (na última) terça-feira não se trata apenas de proibir o Orgulho, ela efetivamente permite a supressão de qualquer forma de protesto no futuro", escreveu no Facebook o organizador do protesto, o membro independente do Parlamento Akos Hadhazy.

Repórteres da Reuters no local estimaram que cerca de 2.000 pessoas estavam participando do protesto. Os manifestantes e ativistas do partido oposicionista Momentum gritaram "Europa" e "Fidesz imundo" enquanto tentavam bloquear uma ponte importante.

"Não se trata do Orgulho, trata-se de liberdade de reunião. Eles estão tentando restringir o direito de reunião, talvez acabar com ele completamente", disse Zsuzsa Szabo, de 72 anos, que deslocou-se de Kecskemet, uma cidade a leste de Budapeste, para protestar.

Na última terça-feira, manifestantes bloquearam uma ponte no centro de Budapeste após a aprovação do projeto em uma tramitação  acelerada.

O prefeito liberal de Budapeste, Gergely Karacsony, criticou a lei e os membros do partido de oposição Momentum acenderam sinalizadores de fumaça em protesto no momento da votação no Parlamento.

Os organizadores do festival afirmam que a marcha anual do Orgulho não representa uma ameaça para as crianças e que planejam realizar o evento apesar da proibição.

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