Milhões de pessoas no sul da África enfrentam a pior crise alimentar em décadas, alerta o PMA
Milhões de pessoas no sul da África estão enfrentando a pior crise alimentar em décadas, disse o Programa Mundial de Alimentos (PMA) nesta terça-feira, alertando que sua capacidade de fornecer auxílio corre o risco de ser prejudicada por falta de financiamento.
Em meio a condições de seca sem precedentes, um recorde de cinco países -- Lesoto, Malaui, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue -- declararam estado de calamidade e pediram apoio humanitário internacional, segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU). Angola e Moçambique também foram gravemente afetados e cerca de 21 milhões de crianças estão desnutridas.
Por que universidades do Reino Unido estão sendo acusadas de negligência por aceitar alunos que não entendem bem inglês
Novo líder da Síria à BBC: 'Não somos ameaça ao mundo e concordamos com direito à educação para mulheres'
Alarmada com os EUA, Rússia está perto de aceitar uma Coreia do Norte com armas nucleares
"A menos que recebamos recursos adicionais, milhões de pessoas correm o risco de passar pela pior estação de escassez em décadas sem assistência", disse o porta-voz do PMA, Tomson Phiri, em uma entrevista coletiva em Genebra.
A agência está planejando fornecer alimentos e, em alguns casos, assistência em dinheiro para mais de 6,5 milhões de pessoas nos sete países mais atingidos para cobrir o período até a próxima colheita em março.
O PMA disse, no entanto, que recebeu apenas cerca de um quinto dos 369 milhões de dólares de que precisa.
"As colheitas fracassaram, o gado pereceu e as crianças têm sorte de receber até mesmo uma refeição por dia. A situação é terrível e a necessidade de ação nunca foi tão clara", disse Phiri.
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
-r178witgbucj.jpg)
