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Militares dos EUA retiram funcionários da embaixada do Haiti e reforçam segurança

10 mar 2024 - 13h13
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Os militares dos Estados Unidos disseram neste domingo que realizavam uma operação no Haiti para retirar funcionários da embaixada do país que desempenham atividades consideradas não-essenciais em situações de emergência.

O transporte dos funcionários foi aéreo e os Estados Unidos disseram reforçar a segurança da embaixada, enquanto o país caribenho vive sob um estado de emergência.

A operação é o mais recente sinal dos problemas no Haiti, uma vez que a violência das gangues locais ameaça derrubar o governo e já levou milhares de pessoas a deixarem suas casas.

"Este transporte aéreo dos funcionários para dentro e fora da embaixada está alinhado com nossa prática padrão de aumentar a segurança de nossas embaixadas em todo o mundo, e nenhum haitiano estava a bordo da aeronave militar", disse o Comando Sul militar dos Estados Unidos em comunicado.

O Haiti entrou em estado de emergência no domingo passado depois que os combates aumentaram enquanto o primeiro-ministro Ariel Henry estava em Nairóbi em busca de um acordo para a missão apoiada pela ONU, há muito adiada.

No ano passado, o Quênia anunciou que ia liderar a missão, mas meses de disputas jurídicas internas colocaram a operação em espera.

No sábado, o Departamento de Estado dos Estados Unidos disse que o secretário de Estado, Antony Blinken, conversou com o presidente queniano, William Ruto, sobre a crise do Haiti, e os dois ressaltaram seu compromisso com uma missão de segurança multinacional para restaurar a ordem.

No comunicado, o Comando Sul disse que Washington continua comprometido com esses objetivos.

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