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Ministra argentina fala em aumento da fiscalização na fronteira com o Brasil e não descarta cerca

Em entrevista, Patricia Bullrich falou sobre os planos para reforçar o controle de tráfego de pessoas

28 jan 2025 - 19h47
(atualizado às 20h49)
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Ministra argentina de Segurança, Patricia Bullrich
Ministra argentina de Segurança, Patricia Bullrich
Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

O Brasil e outros países limítrofes serão alvos de medidas de reforço de controle na fronteira com a Argentina, indicou a ministra de Segurança do governo de Javier Milei, Patricia Bullrich. Recentemente, a pasta anunciou a contrução de uma cerca de 200 metros na região de Aguas Blancas, próxima à Bolívia. 

À rádio Mitre, a ministra destacou os planos para reforçar o controle de tráfego de pessoas na província de Misiones, que faz fronteira com o Brasil nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

"É uma fronteira que passa muita gente caminhando, em muitos lugares, e onde tivemos assassinatos e problemas. Vamos ter uma fronteira muito mais controlada", disse Patricia. 

As medidas integram o Plano Guemes, lançado em dezembro de 2024 pelo governo Milei, voltado ao reforço de controles das fronteiras argentinas. Além do Brasil, a Argentina é vizinha da Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. 

Com relação ao Brasil, Patricia avalia que um dos desafios é o controle de contrabando de mercadorias entre as fronteiras: "Há momentos em que saem produtos da Argentina para o Brasil porque têm preços mais baixos. E outros momentos, como agora, onde os contrabandistas tentam ingressar produtos ao país sem pagar impostos", citou. 

Uma das propostas do Plano Guemes gerou tensões com o governo boliviano: a construção de uma cerca de arame de 200 metros, na região de Aguas Blancas, na província de Salta. O objetivo, segundo o Ministério de Segurança, é 'frear o ingresso de cocaína no país'. 

Autoridades argentinas vistoriam fronteira com a Bolívia
Autoridades argentinas vistoriam fronteira com a Bolívia
Foto: Divulgação

 A chefe da pasta não descarta a construção de outras cercas nas diferentes fronteiras, citando a região entre Bernardo de Irigoyen, em Misiones, e Dionísio Cerqueira, no Paraná: "Se precisarmos construir mais alambrados em outras áreas, vamos fazer". 

A cerca acirrou os ânimos entre o governo Milei e de Luis Arce, na Bolívia. O ministro da Justiça boliviano, César Siles, considerou o ato como uma 'violação aos princípios do Direito Internacional Público e, particularmente, às relações de boa vizinhança entre Estados-irmãos", além de criticar a 'falta de comunicação' da Argentina. 

Patricia minimizou as críticas e afirmou que a Argentina não comunicou a Bolívia sobre a construção da cerca por 'não se tratar de um tema de fronteira, mas sim de um assunto interno'.  

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Fonte: Redação Terra
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