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Ministro israelense diz que tempo está se esgotando para solução diplomática com Hezbollah no Líbano

16 set 2024 - 11h49
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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, nesta segunda-feira, que a janela está se fechando para uma solução diplomática para o impasse com o movimento Hezbollah, apoiado pelo Irã, no sul do Líbano.

As falas de Gallant foram feitas no momento em que o enviado especial da Casa Branca, Amos Hochstein, visitou Israel para discutir a crise na fronteira norte, onde as tropas israelenses vêm trocando mísseis com as forças do Hezbollah há meses.

"A possibilidade de um acordo na área norte está se esgotando", disse Gallant a Austin em uma ligação telefônica, de acordo com um comunicado de seu gabinete.

Enquanto o Hezbollah continuar a se vincular ao movimento islâmico Hamas em Gaza, onde as forças israelenses estão em combate há quase um ano, "a trajetória é clara", disse.

A visita de Hochstein, que deve se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ocorre em meio a esforços para encontrar um caminho diplomático para sair da crise, que forçou dezenas de milhares de pessoas de ambos os lados da fronteira a deixar suas casas.

Nesta segunda-feira, a imprensa israelense informou que o chefe do comando norte do Exército recomendou uma rápida operação na fronteira para criar uma zona de proteção no sul do Líbano.

Embora a guerra em Gaza tenha sido o foco principal de Israel desde o ataque de homens armados liderados pelo Hamas em 7 de outubro do ano passado, a situação precária no norte alimentou os temores de um conflito regional que poderia arrastar os Estados Unidos e o Irã.

Uma barragem de mísseis do Hezbollah no dia seguinte a 7 de outubro abriu a última fase do conflito e, desde então, tem havido trocas diárias de foguetes, fogo de artilharia e mísseis, com jatos israelenses atacando mais para dentro do território libanês.

O Hezbollah disse que não está buscando uma guerra mais ampla no momento, mas que lutaria se Israel iniciasse uma.

As autoridades israelenses têm dito há meses que Israel não pode aceitar o esvaziamento de suas áreas de fronteira ao norte indefinidamente, mas, embora as tropas permaneçam comprometidas com Gaza, também houve questionamentos sobre a prontidão dos militares para uma invasão do sul do Líbano.

No entanto, alguns dos membros da linha dura do governo israelense têm pressionado por ações e, na segunda-feira, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, um adversário de longa data de Gallant, pediu que ele fosse demitido.

"Precisamos de uma decisão no norte e Gallant não é a pessoa certa para liderá-la", disse, em uma declaração na plataforma de rede social X.

Centenas de combatentes do Hezbollah e dezenas de soldados e civis israelenses foram mortos nas trocas de tiros, que deixaram as comunidades de ambos os lados da fronteira como virtuais cidades fantasmas.

Os dois lados chegaram perto de uma guerra total no mês passado, depois que as forças israelenses mataram um comandante graduado do Hezbollah em Beirute, em retaliação a um ataque com mísseis que matou 12 jovens nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel.

Na segunda-feira, o Ministério da Defesa de Israel disse que havia aprovado a distribuição de 9.000 rifles automáticos para unidades civis de resposta rápida no norte de Israel e nas Colinas de Golã.

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