Moldávia vai às urnas para decidir presidente e adesão à UE
Taxa de participação mínima, que é de 33%, foi ultrapassada
Milhares de pessoas na Moldávia foram às urnas neste domingo (20) para escolher o próximo presidente do país e se a ex-república soviética deve manter sua candidatura à União Europeia.
De acordo com a Comissão Eleitoral de Chisinau, a taxa de participação mínima de 33% foi ultrapassada e superou os números registrados nas eleições parlamentares de 2021 (33,2%) e presidenciais de 2020 (33,0%).
As últimas pesquisas apontaram um favoritismo do "sim" (55%), que estabelece o apoio de o país seguir seu caminho de aproximação do bloco europeu. A atual presidente da Moldávia, Maia Sandu, também aparece na frente dos levantamentos.
Primeira mulher a liderar a nação, a chefe de Estado busca intensamente o apoio à adesão na UE, o que fará Chisinau entrar em rota de colisão com a Rússia, acusada pelo seu governo de interferir no processo eleitoral.
Caso nenhum candidato presidencial alcançar maioria absoluta, os moldavos voltarão às urnas no próximo dia 3 de novembro. Um provável segundo turno poderá ser disputado por Sandu e o opositor Alexandr Stoianoglo, que é favorável aos russos.
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