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Morales diz temer fraude ou golpe em próxima eleição da Bolívia

3 mar 2020 - 18h49
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O ex-presidente boliviano Evo Morales, que renunciou no ano passado sob pressão dos militares, diz estar confiante de que seu partido político vencerá as eleições remarcadas para maio, mas que teme que elas serão fraudulentas ou seguidas por um golpe.

Ex-presidente boliviano Evo Morales gesticula durante entrevista à Reuters em Buenos Aires
02/03/2020
REUTERS/Agustin Marcarian
Ex-presidente boliviano Evo Morales gesticula durante entrevista à Reuters em Buenos Aires 02/03/2020 REUTERS/Agustin Marcarian
Foto: Reuters

Em uma entrevista concedida à Reuters na Argentina, onde Morales vive exilado, o ex-líder socialista acusou a "direita" e os Estados Unidos de impedirem sua candidatura à Presidência ou ao Senado e de tentarem manter seu Movimento Ao Socialismo (MAS) fora do poder.

Ele citou uma análise independente da eleição, recém-publicada por dois pesquisadores do Laboratório de Dados e Ciência Eleitorais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts dos EUA (MIT), segundo a qual inicialmente ele foi considerado o vencedor em outubro como prova de sua afirmação.

A auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) que encontrou irregularidades graves na eleição foi falha, disse o estudo, concluindo ser "muito provável" que Morales tenha vencido pelos 10 pontos percentuais necessários para evitar um segundo turno.

Morales foi proibido de concorrer em maio, mas apoia seu ex-ministro das Finanças, Luis Arce Catacora, como candidato do MAS.

"Estamos seguros de que venceremos as eleições. Só uma fraude ou um golpe pode atrapalhar", disse Morales.

"Estamos nos preparando internamente sobre como cuidar da votação. E se vencermos, o golpe", acrescentou, convencido de que seus rivais tentarão derrubar seu partido.

Morales, que renunciou em 10 de novembro após a auditoria da OEA, pediu uma sanção severa ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, e à equipe de auditoria em reação à nova análise, que provocou um debate internacional.

Em um comunicado emitido na sexta-feira, a OEA rejeitou o estudo do MIT por não considerá-lo científico.

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