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Morales: EUA terão 2º Vietnã se seguirem agredindo Maduro

14 jun 2014 - 20h51
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste sábado que os Estados Unidos terão seu "segundo Vietnã" se seguirem com o que considera agressões contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e a América Latina.

"Estou inutilmente convencido: frente à provocação e agressão contra a Venezuela e a América Latina, será o segundo Vietnã para o governo dos Estados Unidos", disse Morales em discurso perante movimentos sindicais, indígenas e camponeses leais reunidos neste sábado em um estádio da cidade boliviana de Santa Cruz.

Morales, o próprio Maduro e seus colegas do Equador, Rafael Correa; Cuba, Raúl Castro; e El Salvador, Salvador Sánchez, além do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, participaram da reunião social antes da inauguração oficial da Cúpula do G77 e China, realizada hoje e amanhã em Santa Cruz.

Morales ressaltou que o "império americano" e o presidente de EUA, Barack Obama, têm em andamento um plano de agressões contra a Administração de Maduro, que enfrenta protestos sociais. "Vamos defender a democracia, vamos defender nossos recursos naturais, vamos defender nossa soberania e nossa dignidade. Essa luta de nossos antepassados seguirá enquanto existir império e o capitalismo", afirmou Morales.

Dirigindo-se a Maduro, Morales assegurou que ele não está só e que hoje tem a companhia de movimentos sociais e presidentes, entre eles Castro, que pouco antes também defendeu e reivindicou "o mais resolvido apoio" ao líder venezuelano. Em seu discurso, Castro ressaltou as conquistas da revolução bolivariana perante o que considerou tentativas do "imperialismo" e dos "oligarcas" de derrubar Maduro.

O governante boliviano também reiterou suas criticas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas porque, segundo sua opinião, decide com "qualquer pretexto" intervenções contra os países "para assaltar depois seus recursos naturais".

Os líderes participarão esta noite na cúpula do G77, uma aliança que agrupa a 133 nações em desenvolvimento, emergentes e China, que lembram hoje seus 50 anos de vida e analisarão uma agenda de desenvolvimento internacional pós 2015.

EFE   
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