Mortes no trânsito dos EUA caíram 3,8% em 2024, menor número desde 2020
As mortes no trânsito dos Estados Unidos caíram 3,8% em 2024, fechando o ano em 39.345, número mais baixo desde 2020, informou a Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias (NHTSA, na sigla em inglês) nesta terça-feira.
As fatalidades nas estradas norte-americanas, no entanto, permaneceram acima dos níveis pré-Covid, segundo a NHTSA.
O ano passado marcou a primeira vez desde 2020 que as mortes anuais envolvendo veículos caíram abaixo de 40.000, mas ainda são drasticamente maiores do que os 36.355 mortos em 2019, disse a agência ao divulgar os dados preliminares.
Os números finais de 2023 mostraram que o número de ciclistas mortos aumentou 4,4%, para 1.166, maior número desde pelo menos 1980, disse a NHTSA. O número de feridos aumentou 8,2%, chegando a quase 50.000.
"É encorajador ver que as mortes no trânsito continuam caindo em relação aos picos da pandemia da Covid", disse o conselheiro-chefe da NHTSA, Peter Simshauser.
"O total de mortes nas estradas, no entanto, continua significativamente maior do que há uma década, e a taxa de mortalidade no trânsito dos Estados Unidos continua alta em relação a muitos países semelhantes."
Em 2022, o número de pedestres mortos nos EUA aumentou 0,7%, chegando a 7.522, maior número desde 1981. A quantidade diminuiu 3,7% em 2023, ficando em 7.314, informou a NHTSA.
O número de pessoas feridas em acidentes com veículos motorizados aumentou 2,5%, chegando a quase 2,2 milhões em 2023.
As mortes no trânsito nos EUA saltaram 10,8% em 2021, para 43.230, a maior quantidade em um único ano desde 2005. O número de pedestres e ciclistas mortos nas estradas norte-americanas subiu a uma máxima em mais de quatro décadas.
Como as estradas dos EUA ficaram menos movimentadas durante a pandemia, alguns motoristas perceberam que a polícia estava menos propensa a emitir multas, disseram especialistas, o que resultou em uma direção mais arriscada.
A taxa de fatalidade de 2024 caiu para 1,20 por 100 milhões de milhas percorridas por veículos -- a menor desde 2019, mas ainda acima da taxa média de 1,13 nos sete anos anteriores à Covid.
