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Mundo

Mortes por enchentes na Europa Central aumentam e moradores correm para construir barreiras

18 set 2024 - 13h10
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Voluntários e equipes de emergência correram para proteger as margens de rios e edifícios na Polônia e na Hungria, com as águas das enchentes que causaram estragos na Europa Central começando a subir em mais áreas e a República Tcheca registrando outra morte.

As piores enchentes a atingirem a Europa Central em pelo menos duas décadas deixaram um rastro de destruição da Romênia à Polônia, espalhando lama e detritos nas cidades, destruindo pontes, submergindo carros e deixando as autoridades e moradores com uma conta de danos que chegará a bilhões de dólares.

As autoridades da República Tcheca anunciaram a morte de uma quarta pessoa no país nesta quarta-feira, elevando o número de mortos na região como um todo para pelo menos 23. Sete pessoas foram mortas na Romênia, sete na Polônia e cinco na Áustria.

A mídia tcheca informou que a última vítima foi uma mulher de 70 anos de um vilarejo próximo a Jesenik, encontrada a 20 metros de sua casa. Ela havia sido retirada de casa no sábado, mas deixara o centro para desalojados no domingo para voltar para casa, segundo a TV tcheca.

Na República Tcheca, os níveis de água estavam recuando, no geral, mas os rios ainda estavam atingindo níveis máximos em algumas partes do sul da Boêmia.

Na terceira maior cidade da Polônia, Wroclaw, filas de pessoas passavam sacos de areia para fortificar as margens dos rios e proteger os edifícios, enquanto, mais ao sul, soldados construíam muros de sacos de areia nas margens do Oder.

As autoridades esperam que as águas atinjam o pico em Wroclaw na quinta-feira.

"Estamos nos concentrando em manter o Oder dentro de suas margens", disse o ministro do Interior da Polônia, Tomasz Siemoniak. "Temos uma dúzia ou mais de horas muito difíceis pela frente."

O Ministério da Defesa polonês disse que mais de 14.000 soldados foram enviados para as regiões atingidas pelas enchentes, com as Forças Armadas usando helicópteros para retirar pessoas e fortalecer as defesas contra enchentes, enquanto drones monitoravam a situação de cima.

Em uma estação de medição do nível da água perto de Wroclaw, o Oder já havia excedido significativamente o nível de alarme.

Albert Wrotnowski, de 29 anos, um artista que mora nas proximidades, estava protegendo a margem do rio com sacos de areia.

"O clima é positivo", disse, à Reuters. "Acho que as pessoas têm muita fé e esperança, e você pode ver isso."

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