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Mourão diz não saber o que falta para reconhecer Joe Biden

Vitória do democrata foi confirmada pelo colégio eleitoral americano na segunda-feira, 14

15 dez 2020 - 17h00
(atualizado às 17h02)
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BRASÍLIA - O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira, 15, não saber o que falta para o governo brasileiro reconhecer a vitória do democrata Joe Biden como presidente eleito dos Estados Unidos. Na segunda-feira, 14, o colégio eleitoral norte-americano confirmou o resultado do pleito finalizado em 7 de novembro.

Questionado sobre o que falta para reconhecer a eleição do democrata, Mourão deu uma resposta direta: "não sei", acompanhada de um gesto com os braços abertos. Desde a confirmação pelo colégio eleitoral dos Estados Unidos, os governos da Rússia e do México se manifestaram sobre o assunto.

Vice-presidente Hamilton Mourão durante visita a Pequim
24/05/2019 REUTERS/Florence Lo/Pool
Vice-presidente Hamilton Mourão durante visita a Pequim 24/05/2019 REUTERS/Florence Lo/Pool
Foto: Reuters

Com isso, o presidente Jair Bolsonaro e o norte-coreano Kim Jong-un são os únicos dos principais líderes mundiais a não reconhecerem Biden como novo presidente dos Estados Unidos. A eleição americana já foi inclusive motivo de divergência entre o vice-presidente e Bolsonaro. O chefe do Executivo tinha no atual presidente americano, Donald Trump, um aliado e apostava na sua reeleição.

No dia último dia 4, Mourão afirmou que o governo brasileiro já havia reconhecido "tacitamente" a vitória de Biden e reforçou que "no momento certo" o cumprimento de Bolsonaro ocorreria. "No momento certo ele irá cumprimentar o presidente Biden, assim que for efetivada essa eleição dele, que na minha visão se dará no próximo dia 14 de dezembro, quando o colégio americano se reunir e carimbar a vitória de Biden", disse o vice-presidente na ocasião.

Desde segunda-feira, contudo, Bolsonaro mantém o silêncio sobre o assunto. Nesta terça-feira, o presidente evitou até mesmo conversar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, como costuma fazer.

Estadão
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