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Muitos países ainda não viram pico de onda da Ômicron e deveriam atenuar restrições gradualmente, diz OMS

1 fev 2022 - 15h31
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Muitos países ainda não atingiram o pico de casos da variante altamente transmissível Ômicron do coronavírus, e as medidas impostas para conter sua propagação devem ser atenuadas de maneira gradual, afirmou a principal liderança técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Covid-19 nesta terça-feira. 

"Estamos pedindo cuidado pois muitos países ainda não passaram pelo pico da Ômicron ainda. Muitos países têm níveis baixos de cobertura vacinal, com indivíduos muito vulneráveis em suas populações", disse Maria Van Kerkhove em um briefing online. 

"Então agora não é a hora de suspender tudo de uma vez. Nós sempre pedimos que sempre sejam muito cautelosos na aplicação de intervenções, assim como na suspensão dessas intervenções de maneira constante e gradual, passo a passo. Pois o vírus é bem dinâmico", acrescentou. 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a agência da ONU está preocupada com a narrativa que vem se tornando hegemônica em alguns países de que "por conta das vacinas, da alta transmissibilidade e da menor gravidade da variante, a prevenção da transmissão não seria mais possível, e portanto não seria mais necessária". 

"Nada pode ser mais distante da verdade", disse Tedros no briefing. "Mais transmissões significam mais mortes. Não estamos pedindo que os países voltem ao chamado lockdown. Mas estamos pedindo que todos os países protejam seus cidadãos utilizando todas as ferramentas no kit, não apenas as vacinas." 

Ele acrescentou: "É prematuro para qualquer país se render ou declarar vitória". 

O diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, em pronunciamento no mesmo briefing, pediu que os países tracem seus próprios caminhos para saírem da pandemia, e que não sigam cegamente os outros no relaxamento das medidas. 

"Eu acredito que seja uma fase de transição para muitos países, nem todos estão na mesma situação. Aqueles países que estão tomando decisões de abrir mais amplamente precisam se certificar de suas capacidades de reintroduzir as medidas, com a aceitação da comunidade, se for necessário. Então, se for para abrir as portas de maneira rápida, é melhor que consigam fechá-las de maneira tão rápida quanto". 

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