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Mulher é condenada à prisão perpétua após matar os pais e conviver com corpos por 4 anos

Caso aconteceu em junho de 2019, em Essex, na Inglaterra

13 out 2024 - 17h05
(atualizado às 17h06)
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Mulher é condenada à prisão perpétua após matar os pais e conviver com corpos por 4 anos
Mulher é condenada à prisão perpétua após matar os pais e conviver com corpos por 4 anos
Foto: Reprodução/Polícia de Essex

Uma mulher de 36 anos foi condenada à prisão perpétua após matar os pais e esconder os corpos na casa em que viviam por quatros anos. A sentença foi proferida na última sexta-feira, 11. De acordo com as autoridades, ela usava os salários de aposentadoria deles para cometer gastos irresponsáveis e, temendo ser descoberta, cometeu o crime. 

O caso aconteceu em junho de 2019, em Essex, cidade no sudeste da Inglaterra. Porém, só foi descoberto em setembro de 2023, segundo informações divulgadas pela Polícia local. Quando a polícia local bateu na porta de Virginia McCullough ela confessou o crime de forma fria e disse que merecia “pagar” pelo o que fez. 

“Eu sabia que esse dia chegaria em algum momento. Eu mereço receber o que me é devido, em termos de sentença, porque essa é a coisa certa a fazer e isso pode me dar um pouco de paz. [...] Animem-se pelos menos pegaram o bandido”, disse ela. 

As falas foram registradas pelas câmeras corporais dos policiais. De acordo com as autoridades, os pais de Virginia eram aposentados. John, de 70 anos, foi envenenado com um coquetel de remédios. Já Lois, de 71, além de envenenada, foi espancada com um martelo e esfaqueada. 

Após cometer os crimes, ela os escondeu dentro da própria casa. O corpo do pai foi colocado em um saco de dormir em uma tuba improvisada com tijolos e cobertores. Já a mãe, foi colocada em um guarda-roupa atrás de sacos de dormir e edredons. 

A crueldade de Virgínia teria sido motivada pelo medo dos pais descobrirem sobre as várias dívidas contraídas por ela, incluindo mais de £ 20 mil em apostas online. Ela estava vivendo sem pagar aluguel e gastando o dinheiro deles e os manipulando para acreditarem que o valor era obra de golpistas. 

No entanto, após a morte dos idosos, vizinhos e conhecidos começaram a notar a falta dos dois. Primeiro, pelo médico deles que ligava e questionava por que não estavam comparecendo às consultas. As ausências eram explicadas com desculpas e, por conveniência, o país passava pelo lockdown da Covid-19. 

John e Lois McCullough
John e Lois McCullough
Foto: Reprodução/Polícia de Essex

“Ela contava mentiras constantes sobre o paradeiro deles, cancelava encontros familiares e frequentemente dizia para os médicos e parentes que seus pais estavam doentes, de férias ou em viagens longas”, diz a Polícia de Essex em um comunicado. 

Segundo vizinhos ouvidos pela BBC, Virginia era simpática, mas tinha um humor macabro. Um vendedor local descreveu um episódio em que ela entrou na loja e brincou que a polícia estava atrás dela, pois suspeitavam que ela tinha “matado os pais”. “Sabíamos que ela era estranha, mas nunca imaginaria que ela seria capaz de fazer o que realmente fez”, disse uma vizinha à BBC. 

Depois dos moradores manifestarem estarem preocupados, uma investigação foi aberta em setembro de 2023. A polícia visitou o local e encontraram os restos mortais do casal. 

Durante o tribunal, ela admitiu os assassinatos sem esboçar emoção e chorou apenas quando a acusação descreveu como ela tinha assassinado a mãe. Ela foi descrita pelas autoridades como uma assassina “manipuladora, inteligente e hábil” que escolheu matar os pais de forma cruel. 

“Os detalhes deste caso chocam e horrorizam até mesmo os detetives de homicídios mais experientes, e muito menos qualquer cidadão sensato. Portanto, segue-se que a família mais ampla de John e Lois, compreensivelmente, nunca poderia ter imaginado ou previsto que McCullough seria capaz de cometer esses assassinatos antes de se comprometer com esse nível de engano. Eles ficaram completamente devastados pelas circunstâncias deste caso e continuam sentindo a perda de John e Lois todos os dias”, disse o detetive superintendente Rob Kirby. 

Fonte: Redação Terra
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