Mulher mais velha do mundo e última do séc. XIX faz 117 anos
Emma Morano sobreviveu a três reis, 12 presidentes e 11 papas
A mulher mais velha do mundo, Emma Morano, festejou 117 anos nesta terça-feira (29), na cidade de Verbania, no Piemonte. Nascida em 1899, na Itália, onde mora até hoje, ela também é a última sobrevivente do século 19.
A cidade de Verbania preparou uma festa para a anciã no teatro local, onde será apresentada uma peça sobre a história através das décadas vividas por Morano. Somente na Itália, foram três reis, 12 presidentes e 11 papas.
Apesar da idosa não ouvir e enxergar bem, os médicos lhe atribuem um bom estado de saúde e dizem que ela está bem atenta aos reflexos. Até seus 115 anos de idade, a italiana morou sozinha.
Nesta terça, Morano acordou e tomou seu café matinal com ovos - o qual, segundo a anciã, é o responsável por sua longevidade.
Quando tinha apenas 20 anos, ela foi diagnosticada com anemia e recebeu a ordem médica de comer três ovos crus todos os dias. Desde então, a italiana segue rigorosamente a dieta.
Logo após o café, se reuniu com os inúmeros familiares e amigos para apagar as velinhas. Sem grandes surpresas em sua biografia, a idosa conta com prazer as belas e dolorosas histórias que sua vida lhe rendeu.
Perdeu seu amor na Primeira Guerra Mundial, o primeiro filho faleceu com seis meses, se casou novamente pouco antes da Segunda Guerra, mas separou-se porque o relacionamento era abusivo. Trabalhou em um fábrica de sacolas até seus 75 anos e agora, quando perguntam como ela está, responde tranquilamente: "Acredito que estou bem, até os médicos o dizem".