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Mulher morre e corpo fica quase três anos esquecido em apartamento

Sheila Seleonane foi encontrada morta em Londres, na Inglaterra; caso foi revelado pelo jornal 'The Guardian'

24 jul 2022 - 17h31
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Fachada do prédio em que Sheila Seloane, de 61 anos, vivia no sul de Londres, na Inglaterra
Fachada do prédio em que Sheila Seloane, de 61 anos, vivia no sul de Londres, na Inglaterra
Foto: Reprodução

Quase três anos se passaram até que o corpo de Sheila Seleoane, de 61 anos, fosse encontrado em seu apartamento em Londres, na Inglaterra.  A secretaria vivia sozinha e o seu corpo só foi descoberto após um alerta à polícial local sobre danos em uma porta da varanda do apartamento.  Sem resposta da moradora, as autoridades forçaram a entrada e encontraram Sheila já em avançado estado de decomposição. Acredita-se que ela morreu em agosto de 2019.  

A secretaria foi encontrada morta em fevereiro deste ano, mas os detalhes sobre o caso foram revelados apenas na última semana pelo jornal The Guardian. Durante os quase três anos, vizinhos repetidamente reclamaram do cheiro vindo do apartamento da moradora e do surgimento de larvas e moscas no local.  Os aluguéis do imóvel também não foram pagos. E mesmo assim a empresa responsável pela gestão do condomínio, a Peabody Trust, e a polícia não 'notaram' que a moradora havia morrido. 

Segundo o inquérito policial, em outubro de 2020, um gerente da Peabody Trust solicitou às autoridades que averiguação de bem-estar.  A solicitação foi feita quase 1 ano após a morte de Sheila.  A polícia erroneamente informou que conseguiu falar com a moradora e que ela estava bem e segura. O caso foi encerrado. 

A Peabody contratou empresa para realizar uma investigação independente do caso.  O relatório final apontou ao menos 89 tentativas de contato com a moradora, entre agosto de 2019 e fevereiro de 2022, que não foram respondidas, tampouco acompanhadas. A  Peabody se defendeu dos apontamentos e informou que optou por tentar contactar a moradora por meio de e-mails, mensagens de texto, cartas e ligações telefônicas. A empresa também oferecereu os registros das tentativas. 

Ainda segundo a publicação, Sheila Seleoane aparentava não ter amigos ou familiares vivos. 

Fonte: Redação Terra
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