Natalie Portman defende o microcrédito no combate à pobreza
Consagrada em 2011 com um Oscar de Melhor Atriz por sua atuação no filme Cisne Negro, a atriz israelense Natalie Portman, 33 anos, coleciona uma longa lista de sucessos em Hollywood. Mas engana-se quem pensa que beleza e talento são os únicos atributos da moça.
Bailarina desde os quatro anos e atriz desde os 12, ela se formou em Psicologia na Universidade de Harvard, abriu uma produtora e, desde 2003, atua em diversas causas ambientais e sociais com destaque especial para a microfinança como meio de desenvolver o potencial e a força das mulheres no mundo.
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Em fevereiro deste ano, Natalie juntou-se à iniciativa israelense Operation Human Warmth (Operação Calor Humano), com o intuito de ajudar os refugiados sírios. A atriz doou roupas e dinheiro à causa lançada em janeiro para coletar peças de frio e outros itens de primeira necessidade para todas as famílias que fugiram e ainda fogem da guerra civil na Síria.
“No meio de um inverno brutal, essas crianças não têm abrigo e suas vidas estão praticamente à mercê do frio. Eu estou orgulhosa de fazer parte de uma operação em que a juventude israelense tem se mobilizado para ajudar aqueles que mais precisam”, disse ela.
Conhecida por abraçar iniciativas ambientais, no início de 2011, Natalie enviou uma carta à Agência de Proteção Ambiental (EPA) pedindo para que a empresa limitasse a poluição de mercúrio, metal muito utilizado nas usinas de carvão nos Estados Unidos.
No mesmo ano, Natalie se juntou à entidade beneficente Free the Children (Liberte as Crianças) para lançar a campanha The Power of a Girl (O Poder de uma Garota), com o intuito de mostrar a importância da educação de meninas em nações em desenvolvimento.
Microcrédito, a causa da estrela
A atriz é uma das principais defensoras do microcrédito no combate à pobreza. Em 2004, foi nomeada embaixadora internacional da esperança pela The Foundation for International Community Assistance (FINCA International), uma instituição de microcrédito que serve famílias pobres em países em desenvolvimento com o objetivo de reduzir a pobreza por meio da inclusão financeira.
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Em 2007, ao lado da rainha da Jordânia, Rania Al-Abdullah, 43 anos, Natalie lançou a campanha Village Banking (Vila Bancária), buscando mobilizar as pessoas e os recursos necessários para levar serviços financeiros para um milhão de famílias de baixa renda no mundo, através da criação de 100 mil vilas bancárias.
Mais do que estabilidade financeira, para Natalie, a microfinança é uma história do desenvolvimento da força feminina. “Quando as mulheres conversam comigo, elas dizem o quanto se sentem bem com elas mesmas. Quando você pergunta qual a melhor coisa que aquilo lhes trouxe, elas dizem: ‘Eu pude chutar para fora o homem que estava me batendo’”, conta Natalie.