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Navio militar dos EUA bate em petroleiro perto de Cingapura

21 ago 2017 - 07h23
(atualizado às 12h54)
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Avaria no casco do destróier de mísseis teleguiados USS John S. McCain
Avaria no casco do destróier de mísseis teleguiados USS John S. McCain
Foto: Reuters

Um navio militar dos Estados Unidos colidiu com um petroleiro a leste de Cingapura antes do amanhecer nesta segunda-feira, abrindo um buraco em seu casco abaixo da linha da água que provocou o alagamento de compartimentos e deixou 10 marinheiros desaparecidos, informou a Marinha norte-americana.

A colisão entre o destróier de mísseis teleguiados USS John S. McCain e o petroleiro Alnic MC foi a segunda envolvendo embarcações militares norte-americanas e navios mercantes em águas asiáticas em pouco mais de dois meses.

Destróier americano colide com petroleiro; 10 pessoas somem:

Os dois navios bateram no momento em que a embarcação norte-americana seguia para Cingapura para uma parada de rotina em um porto, de acordo com a Marinha.

"Relatos iniciais indicam que o John S. McCain sofreu danos em sua lateral", disse a Marinha. "Há no momento 10 marinheiros desaparecidos e cinco feridos".

O destróier seguiu para a base naval Changi nesta segunda-feira por meios próprios, apesar da colisão.

Dano significativo no casco resultou no alagamento de compartimentos, incluindo área de acomodação da tripulação, maquinaria e sala de comunicações, de acordo com a Matinha, mas tripulantes conseguiram evitar um alagamento ainda maior.

Quatro dos feridos foram levados de helicóptero do navio para um hospital em Cingapura sem risco de morte, e o quinto não precisou ser hospitalizado.

O navio irmão do USS John S. McCain, o USS Fitzgerald, quase afundou na costa do Japão após ser atingido por um navio de contêineres das Filipinas em 17 de junho. Os corpos de sete marinheiros do USS Fitzgerald foram encontrados na alagada área de acomodação da embarcação.

O USS John S. McCain conseguiu seguir para o porto apesar do dano no caso
O USS John S. McCain conseguiu seguir para o porto apesar do dano no caso
Foto: Reuters

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