Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Navio sequestrado por migrantes desembarca na Europa

Em Malta, tripulação e cerca de 120 migrantes a bordo ficarão sob responsabilidade da polícia local

28 mar 2019 - 07h53
(atualizado às 09h06)
Compartilhar
Exibir comentários

As autoridades de Malta, país do sul da Europa, assumiram o controle do navio mercantil que teria sido sequestrado por imigrantes no Mar Mediterrâneo e atracaram a embarcação no porto de Valletta nesta quinta-feira (28).

Navio sequestrado por migrantes desembarca em Malta
Navio sequestrado por migrantes desembarca em Malta
Foto: EPA / Ansa

Em comunicado divulgado no Twitter, a Marinha informou que tanto o petroleiro "Elhiblu 1" quanto a tripulação e os cerca de 120 migrantes a bordo ficarão sob responsabilidade da polícia local. Os primeiros migrantes a desembarcarem no território maltês foram um mulher e um bebê. Ao todo, de acordo com relatos, há 19 mulheres e 12 crianças dentro do navio.

Pelo menos três homens saíram do "Elhiblu 1" detidos pela polícia. No entanto, a maioria das pessoas estão seguindo para um ônibus das forças de segurança. A operação é acompanhada pelo ministro do Interior de Malta, Michael Farrugia. Segundo o jornal "Times of Malta", citando um comunicado das Forças Armadas do país, as autoridades maltesas estabeleceram contato com o capitão do navio quando ele estava a cerca de 30 milhas náuticas de distância.

Na ocasião, o capitão afirmou que não estava no controle do navio e que ele e sua tripulação estavam sendo forçados e ameaçados por migrantes a seguir para Malta.

O resgate ocorreu menos de 24 horas depois e mobilizou várias embarcações e um helicóptero. De acordo com o comunicado, uma investigação será aberta para apurar o caso.

Nesta quinta (27), os governos de Malta e de Itália anunciaram que cerca de 120 migrantes haviam sequestrado o petroleiro, depois de terem sido resgatados no mar Mediterrâneo e terem forçado a tripulação a levá-los para a Europa.

O ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, denunciou a situação e a classificou como "o primeiro ato de pirataria em alto mar [por parte de migrantes]".

Veja também:

O patriotismo britânico pelas lentes irônicas de Martin Parr:
Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade