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‘Nazistas receberam melhor tratamento’, diz juíza dos EUA sobre deportação de venezuelanos por Trump

Juíza Patricia Millet pressionou o governo, alegado que os deportados não tiveram oportunidade de contestar acusações

24 mar 2025 - 23h34
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Trump planeja suspender de R$ 1 bilhão em universidade devido à política transgênero; entenda
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Foto: Reprodução/Getty Images

Uma juíza do tribunal federal dos Estados Unidos pressionou advogados do governo Trump nesta segunda-feira, 24, por conta da deportação de supostos membros de gangues venezuelanas. Segundo a juíza, eles não tiveram oportunidade de contestar as acusações. “Nazistas receberam melhor tratamento” durante a Segunda Guerra Mundial, argumentou.

A juíza do Circuito dos EUA é Patricia Millet, do Distrito de Columbia. Segundo informações do jornal NBC, ela afirmou que os venezuelanos não receberam nenhum processo devido antes de serem deportados dos Estados Unidos. Eles foram levados para uma prisão em El Salvador, mas não foram informados para onde iriam.

Isso porque Trump usou no início do mês a Lei dos Inimigos Estrangeiros, de 1798, sobre esses venezuelanos. Antes do governo trumpista, a lei foi usada apenas três vezes na história dos Estados Unidos – sendo a última na Segunda Guerra Mundial, com o intuito de deportar imigrantes japoneses, alemães e italianos.

No dia 15 de março, o juiz distrital dos EUA James Boasberg suspendeu temporariamente as deportações promovidas por essa lei de séculos passados. E, nesta segunda, o juiz determinou que os alvos dessa medida têm que ter a chance de contestar a afirmação do governo de que são de fato membros da “Tren de Aragua”, gangue venezuelana. 

O juiz também rejeitou o pedido da administração Trump para anular a proibição de duas semanas de deportações sob a Lei de Inimigos Estrangeiros. Ou seja, a suspensão segue em vigor.

A proibição levou Trump a pedir o impeachment de Boasberg em um processo que poderia levar à sua destituição. Em resposta, o presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, repreendeu Trump, afirmando que apelações, não impeachment, são a resposta adequada para desacordos com decisões judiciais.

O juiz distrital também está avaliando se o governo Trump violou sua ordem ao não retornar voos de deportação que pousaram em El Salvador, onde os imigrantes estão sendo mantidos, após sua ordem ter sido emitida.

*Com informações de Reuters

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Fonte: Redação Terra
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