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Netanyahu diz que esforços para libertar reféns continuarão; Hamas fala em negociação

O número exato de raptados ainda é desconhecido, autoridades israelenses falam em mais de 200

28 out 2023 - 16h40
(atualizado às 23h29)
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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu
Foto: Reuters

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que os esforços para garantir a libertação de mais de 200 reféns continuarão mesmo durante a ofensiva terrestre contra o Hamas em Gaza. A fala foi feita logo após o anúncio de que a guerra passou para uma nova etapa, com a invasão terrestre a Gaza.  

Questionado em coletiva de imprensa se os contatos para libertar os reféns continuariam mesmo durante a ofensiva terrestre, Netanyahu respondeu: "sim".

Desde o início do conflito, o número de mortos do lado israelense é de 1.405, além de mais 5 mil feridos.  Do lado palestino, os números seguem aumentando com mais de 7 mil mortos, sendo mais de 3.500 crianças, e 19 mil feridos.  

Netanyahu ainda disse que a ideia de um acordo de troca de reféns por prisioneiros palestinos foi discutida no gabinete de guerra israelense, mas se recusou a entrar em detalhes, dizendo que revelar quaisquer detalhes seria contraproducente. Já um dos líderes do  Hamas,  Yahya Sinwar, afirmou que "está pronto para um acordo imediato para libertar os reféns" em troca de todos seus prisioneiros. 

Entenda os principais pontos da guerra entre Israel e Hamas:

  • Desde o início do conflito, mais de 7.703 palestinos morreram, sendo 3.595 crianças e 1.863 mulheres, e mais de 19 mil ficaram feridos; do lado israelense, 1.405 israelenses morreram, sendo 311 soldados e 57 policiais, e há mais de 5.431 feridos;
  • Estima-se que 220 pessoas, a maioria israelenses, foram sequestradas pelo Hamas e levadas para Gaza; apenas 4 já foram libertadas; o número exato de capturados, no entanto, ainda é desconhecido;
  • Em 22 dias de conflito cerca de 45% das residências de Gaza foram totalmente ou parcialmente destruídas e mais de 1.4 milhão de palestinos foram deslocados de suas casas, para outras partes de Gaza, após ordem de evacuação de Israel;
  • No  21.º dia do conflito entre Israel e Hamas, as Forças de Defesa de Israel (IDF) intensificaram os bombardeios em Gaza, e cortaram o acesso à internet e telefonia dos palestinos. A Faixa de Gaza, que já estava sem energia elétrica, sem combustível e praticamente sem água potável, ficou também incomunicável;
  • Após semanas anunciando uma possível invasão terrestre a Gaza, Netanyahu dá aval para operação, e ataques se intensificam;
Israel faz incursão noturna com tanques em Gaza; vídeo mostra ação:
  • No dia 27 de outubro, a Assembleia Geral da ONU aprovou resolução que pede pausa humanitária em Gaza; o Representante palestino na ONU já havia pedido um cessar-fogo imediato; já no Conselho de Segurança da ONU os textos do Brasil, Rússia e EUA foram vetados; a proposta brasileira recebeu um único veto de um membro-permanente, dos EUA;  
  • Desde o início dos bombardeios, entidades de Direitos Humanos e a ONU alertam para o risco de agravamento da crise humanitária em Gaza. Com os hospitais e necrotérios sobrecarregados, palestinos chegaram a usar carros de sorvete e refrigeradores de alimentos para armazenar corpos;
  • Ajuda humanitária começou a chegar em Gaza apenas no dia 20 de outubro, 13 dias após o início do conflito;
  • Em 17 de outubro, o bombardeio ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, deixou ao menos 500 mortos; Israel acusou a Jihad Islâmica pelo bombardeio. O grupo negou; já no dia 19, a terceira igreja mais antiga do mundo, a Igreja de São Porfírio, localizada na Faixa de Gaza, foi bombardeada;
  • Em 7 de outubro, o Hamas realizou a maior onda de ataques contra Israel, o que resultou em mais de 1.200 mortos; Benjamin Netanyahu, que já adotava política que incentivava a expropriação de terras palestinas na Cisjordânia, onde o Hamas não tem controle,  declarou guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo, iniciando uma nova onda de ataques em Gaza;
  • O que é o Hamas? O Hamas é organização militar, política e social que comanda a Faixa de Gaza desde 2007, quando venceu as eleições legislativas palestinas. O grupo é considerado uma organização terrorista por países da União Europeia e pelos Estados Unidos, mas não pela ONU;
  • O que é cerco à Faixa Gaza? A Faixa de Gaza vive sob um intenso bloqueio terrestre, aéreo e marítimo, com restrições de entrada de suprimentos básicos, desde 2007, sendo considerada uma 'prisão a céu aberto' por analistas, pesquisadores e entidades de direitos humanos;
  • Estado Palestino: os palestinos reivindicam a criação de seu Estado (que inclui a Cisjordânia) desde 1948.

Com informações da Reuters. 

Fonte: Redação Terra
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