Netanyahu diz que o "trabalho de Israel não terminou após morte de chefe do Hezbollah"
Hassan Nasrallah foi morto durante ofensiva israelense no Líbano
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, classificou a morte de Sayyed Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, como um “passo necessário”. Nasrallah, de 64 anos, morreu em um bombardeio no sul de Beirute promovido pelas Forças Armadas de Israel (FDI), na sexta-feira, 27.
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"A eliminação de Nasrallah é um passo necessário para mudar o equilíbrio de poder no Oriente Médio. Nosso trabalho não terminou, dias desafiadores estão à frente”, declarou Netanyahu.
A confirmação da morte de Nasrallah ocorreu mais de 19 horas depois da FDI fazer uma série de bombardeios na capital libanesa e atacar o QG do Hezbollah, localizado em um bairro de Dahieh, área residencial da cidade. O caso ocorreu após o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da ONU.
Vários prédios foram atingidos, conforme vídeos compartilhados nas redes sociais, que também mostram a grande coluna de fumaça gerada pelo impacto dos mísseis. O exército israelense afirmou que o grupo extremista utiliza civis libaneses como "escudos humanos" ao posicionar suas bases em meio a áreas densamente habitadas.
Na noite de sexta, uma fonte do grupo pró-Irã informou que foi perdido o contato com Nasrallah ainda na noite de sexta, e algumas horas depois, o Exército de Israel anunciou a morte do líder do Hezbollah. O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz dos militares israelenses, afirmou que a eliminação dele torna o mundo “um lugar mais seguro”.