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‘Nunca, jamais’, diz Trudeau após Trump sugerir que Canadá faça parte dos EUA

Primeiro-ministro canadense respondeu fala de Trump nas redes sociais

8 jan 2025 - 09h12
(atualizado às 09h32)
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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau
Foto: REUTERS/Patrick Doyle

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, rebateu uma fala de Donald Trump dizendo que “nunca, jamais, o Canadá fará parte dos Estados Unidos”, após o estadunidense dizer, nesta segunda-feira, 6, que o Canadá deveria se juntar aos EUA. A declaração foi feita na rede social X nesta terça, 7.

Trump falou que o Canadá deveria se unir aos Estados Unidos em sua própria rede social, a Truth Social. “Muitas pessoas no Canadá iriam amar ser o 51° estado”, escreveu.

A afirmação aconteceu depois de Trudeau anunciar sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro. "Justin Trudeau sabia disso, e renunciou", continuou Trump, depois de dizer que os EUA sofrem com enormes déficits e subsídios para manter o Canadá.

Trudeau afirmou que não há a mínima chance do Canadá integrar os Estados Unidos. “Trabalhadores e comunidades de ambos os países se beneficiam por serem os maiores parceiros comerciais e de segurança um do outro”, afirmou.

Renúncia

Na segunda-feira, 6, Justin Trudeau anunciou que irá renunciar ao cargo de primeiro-ministro do Canadá, mas irá permanecer como premiê até a escolha de um sucessor.

"Pretendo renunciar como líder do partido e como primeiro-ministro depois que o partido selecionar um novo líder", comunicou. A decisão foi tomada após os feriados de final de ano, e na noite anterior foi comunicada à família de Trudeau.

Foi pedido ao presidente do partido que seja iniciada a seleção de um novo líder. "Estamos em um momento crítico no mundo", disse Trudeau. O discurso foi alternado em inglês e francês, as duas línguas oficiais do Canadá.

Justin Trudeau, de 53 anos, chegou ao cargo em 2015. A renúncia estimula novos pedidos por uma eleição rápida, com objetivo de estabelecer um governo estável, capaz de lidar com a administração de Donald Trump nos Estados Unidos pelos próximos quatro anos.

Fonte: Redação Terra
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