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Obama e Erdogan querem reforçar luta contra Estado Islâmico

Embora conversa foi promissora, o apoio armado dos turcos aos curdos não avançou

19 out 2014 - 21h49
(atualizado às 21h51)
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Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, se comprometeram a reforçar a luta contra a organização do Estado Islâmico, informou a Casa Branca neste domingo.

<p>Barack Obama e Recep Erdogan conversaram sobre "a Síria e as medidas que podem ser tomadas para controlar os avanços do Estado Islâmico", diz comunicado da Casa Branca</p>
Barack Obama e Recep Erdogan conversaram sobre "a Síria e as medidas que podem ser tomadas para controlar os avanços do Estado Islâmico", diz comunicado da Casa Branca
Foto: AP

Os dois dirigentes conversaram no último sábado sobre "a Síria e as medidas que podem ser tomadas para controlar os avanços do Estado Islâmico", diz comunicado divulgado pelo governo americano.

Obama e Erdogan concordaram em "continuar a colaborar estreitamente para reforçar a cooperação contra o Estado Islâmico", acrescentou o documento.

Barack Obama agradeceu à Turquia por "acolher mais de 1 milhão de refugiados, dos quais milhares de Kobane", a cidade curda síria na fronteira turca que os jihadistas ultra-radicais sunitas tentam conquistar.

Sem apoio armado aos curdos

As relações entre os EUA e a Turquia ficaram tensas desde que Ankara se mostrou relutante em se comprometer com apoio militar no âmbito da coligação internacional contra o Estado Islâmico.

O presidente turco rejeitou hoje os pedidos para que seu país forneça armas aos combatentes curdos na Síria.

Erdogan acusa o principal partido curdo naquele país (Partido da União Democrática) de ser uma "organização terrorista", ligada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão.

Os dois países também trataram da "necessidade de continuar a colaboração estreita para consolidar a paz e a estabilidade no Afeganistão".

Desvendando o Estado Islâmico Desvendando o Estado Islâmico

Agência Brasil Agência Brasil
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