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OceanGate: empresa responsável pelo submersível que implodiu suspende operações

Companhia informou que todas as viagens científicas e comerciais foram interrompidas quase duas semanas após o acidente fatal

6 jul 2023 - 14h53
(atualizado às 15h14)
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O submersível Titan implodiu durante expedição aos destroços do Titanic; empresa responsável, OceanGate, suspendeu operações quase duas semanas após acidente fatal
O submersível Titan implodiu durante expedição aos destroços do Titanic; empresa responsável, OceanGate, suspendeu operações quase duas semanas após acidente fatal
Foto: Reprodução

Quase duas semanas após a implosão do submersível Titan, com cinco tripulantes a bordo durante expedição ao destroços do Titanic, a OceanGate anunciou nesta quinta-feira, 6, que vai suspender todas as suas operações. A decisão é válida para todas as expedições para fins científicos ou comerciais, que inclui outros submersíveis. Não há previsão para as operações serem retomadas.

O comunicado foi publicado no site oficial da OceanGate, que enfrenta instabilidade desde 18 de junho, data na qual o Titan perdeu a comunicação enquanto descia até 3.800 metros de profundidade no Norte do Atlântico. O submersível levava a bordo o CEO da empresa, Stockton Rush, além de Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman, e o bilionário Hamish Harding.

Até a semana passada a OceanGate ainda anunciava viagens ao Titanic pelo valor de U$S 250 mil, quase R$ 1 milhão.  

Acidente e investigações

Em 18 de junho, o Titan partiu em mais uma expediçãoao aos destroços do Titanic, desta vez com cinco tripulantes a bordo. Pouco mais de duas horas após a descida, o submersível perdeu a comunicação. No entanto, a OceanGate notificou as autoridades marítimas sobre o desaparecimento do veículo apenas oito horas depois. A partir de então foi iniciada uma grande e complexa operação de buscas, coordenada pelas Marinhas dos Estados Unidos e do Canadá.

Os destroços do submersível foram encontrados a 487 metros de distância da proa do Titanic, a 3.800 metros de profundidade. Todos os tripulantes morreram durante o acidente. A principal hipótese é de "implosão catastrófica", após o casco de fibra de carbono não ter resistido à alta pressão provocada pela pronfudeza do oceano. O material também é apontado por especialistas como não adequado para o tipo de profundidade atingida pelo Titan.

Autoridades investigam a causa do acidente. Ainda não se sabe se haverá repercussões judiciais. 

Fonte: Redação Terra
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