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OceanGate foi alertada sobre potencial 'catastrófico' da expedição ao Titanic

Membros da Sociedade de Tecnologia Marinha (MTS) enviaram documento em que listam, de forma unânime, preocupações sobre missão

20 jun 2023 - 21h33
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O submarino desapareceu cerca de 1h45 depois de ter descido
O submarino desapareceu cerca de 1h45 depois de ter descido
Foto: Divulgação/OceanGate

A empresa OceanGate, responsável pela expedição ao Titanic, foi alertada, ainda em 2018, sobre o potencial "catastrófico" da missão. Em documento, obtido pelo jornal The New York Times, os membros da Sociedade de Tecnologia Marinha (MTS) expressam "preocupação unânime sobre o desenvolvimento do 'TITAN' e a planejada expedição ao Titanic".

"Nossa apreensão é que a atual abordagem experimental adotada pela OceanGate pode resultar em resultados negativos (de menores a catastróficos) que teriam sérias consequências para todos na indústria", continua o documento.

O texto continua falando sobre como a indústria de veículos submersivos tripulados é reconhecida pelo histórico de segurança por mais de 40 anos. A MTS pedia à OceanGate que investisse em aderir às orientações e protocolos de segurança da indústria, o que demandaria mais tempo e gastos.

O documento citou ainda o marketing feito pela OceanGate sobre a missão, que seria errôneo por dizer que o submarino seguia determinados padrões de segurança. "Não parece que a Oceangate tenha a intenção de seguir as regras da classe DNV-GL. Sua representação é, no mínimo, enganosa para o público e viola um padrão profissional de código de conduta que todos nós nos esforçamos para defender", diz trecho do texto.

Ao jornal NYT, a OceanGate se recusou a comentar a carta de 2018.

Fonte: Redação Terra
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