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Oceania

Austrália disse que fez espionagem “para ajudar amigos”

Tony Abbott disse neste domingo que governo utilizou o material de inteligência para “beneficiar amigos” e “mostrar seu valor” depois de relatórios que provaram espionagem na Indonésia

16 fev 2014 - 19h04
(atualizado às 19h06)
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<p>O Primeiro-Ministro australiano, Tony Abbott, disse neste domingo que seu governo utilizou o material de intelig&ecirc;ncia para &quot;beneficiar amigos&quot;</p>
O Primeiro-Ministro australiano, Tony Abbott, disse neste domingo que seu governo utilizou o material de inteligência para "beneficiar amigos"
Foto: Reuters

O Primeiro-Ministro australiano, Tony Abbott, disse neste domingo que o governo utiliza material de inteligência para “beneficiar amigos” e “mostrar seu valor” depois de relatórios que provaram espionagem na Indonésia.

A relação entre os países vizinhos está em crise desde novembro de 2013, quando O Guardian Australia e ABC publicaram em conjunto alguns dos documentos vazados por Snowden, mostrando que a Austrália espionou o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, sua esposa e de altos funcionários em 2009. As denúncias tiveram como base os documentos vazados por Edward Snowden.

Abott recusou-se a comentar o relatório, também baseado nos materiais recolhidos por Snowden. “Nós nunca comentamos o propósito de uma operação de inteligência. É uma prática antiga seguida por todos os governadores australianos", disse Abbott. Entretanto, o primeiro-ministro afirmou que as informações obtidas são utilizadas apenas para o benefício de “amigos” e para o reforço de valores do país e que jamais são usadas em detrimento de outros países. “Nós usamos informações para proteger nossos cidadãos e os cidadãos de outros países, e não para propósitos comerciais”, disse à AFP.

O Ministro disse que respeita profundamente a Soberania da Indonésia. “Queremos trabalhar o mais próximo possível com a Indonésia para acabar com o tráfico de pessoas, pois, todos sabemos, tem custado caro neste país", disse ele. 

Com informações da AFP.

Fonte: Terra
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