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Oceania

Indonésia: preso com droga, neozelandês alega tráfico humano

18 jan 2015 - 15h07
(atualizado às 15h15)
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<p>Antony de Malmanche foi preso no aeroporto de Bali com 1,7 quilos de metanfetamina</p>
Antony de Malmanche foi preso no aeroporto de Bali com 1,7 quilos de metanfetamina
Foto: Firdia Lisnawati / AP

Os advogados de um neozelandês que será julgado por tráfico de drogas na Indonésia - crime que, no país, prevê a pena de morte como punição - irão alegar, em sua tese de defesa, que ele foi vítima de tráfico de humano. As informações são do jornal britânico The Guardian.

Antony de Malmanche, de 52 anos, foi preso no aeroporto internacional de Bali, no dia 1º de dezembro do ano passado, com 1,7 quilo de metanfetamina em um sacola. 

O advogado de Malmache, Barrister Craig Tuck, juntou um grupo de especialistas em direitos humanos e leis indonésias para usar a legislação criminal internacional que reconhece tráfico humano para o propósito de escravidão, trabalho forçado, sexo e doação de órgãos.

O advogado alegará que o modelo internacional de circulação de drogas usa o tráfico humano, de pessoas vulneráveis, com o propósito de traficar drogas.

Aposentado por invalidez, Malmanche afirma que cruzou, pela primeira vez em sua vida, o oceano com destino a Hong Kong para encontrar "Jessie", uma mulher que ele conheceu pela internet. Depois de três dias lá, o neozelandês diz que Larry, um africano que o foi apresentado como assistente pessoal de Jessie, o orientou a pegar um ônibus para Guangzhou, na China, onde finalmente encontraria Jessie.

Porém, apenas Larry estava na China, afirmando que Jessie teve problemas com o visto e apenas o encontraria em Bali, na Indonésia. Antes de partir, Larry teria comprado e empacotado a mala encontrada pelo serviço alfandegário. Malmache conta ainda que não sabia que estava carregando drogas.

Tuck afirma que Malmanche não estava explorando os indonésios, mas sendo ele mesmo explorado.

Fonte: Terra
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