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Oceania

"Um dos dias mais sombrios", diz premiê da Nova Zelândia

Jacinda Ardern classificou os dois ataques a mesquitas em Christchurch como "atos terroristas"

15 mar 2019 - 08h39
(atualizado às 08h57)
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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, classificou os ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch, que matou 49 pessoas mortas e 20 feridas, como um "atos de terrorismos". No que é o maior massacre da história do país da Oceania, a premiê demonstrou sua consternação com os dois atentados. "Este é um dos dias mais sombrios da nossa história", afirmou.

Jacinda também comentou sobre o impacto que os dois ataques na imagem da Nova Zelândia. Ela afirmou que muitos escolhem viver no país por conta de sua tranquilidade e repudiu os atos de terrorismo. "Nós, da Nova Zelândia, rejeitamos qualquer tipo de extemismo", disse. "Aqui não é um local marcado pela violência, e eu não vou deixar isso mudar o perfil do país. Nenhum de nós deve." 

Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, fala com jornalistas após o massacre que matou 49 pessoas em Christchurch
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, fala com jornalistas após o massacre que matou 49 pessoas em Christchurch
Foto: Reuters / Reprodução

Os ataques

Os dois atentados foram feitos praticamente em sequência. A primeira mesquita a ter sido atacada foi Masjid Noor, no centro da cidade. Depois, a cinco quilômetros do primeiro ato de terrorismo, houve um tiroteio no templo de Linwood. 

Imagem congelada de vídeo divulgado nas redes sociais, supostamente gravado por atirador e transmitido ao vivo durante ataque a mesquita de Christchurch, na Nova Zelândia
Imagem congelada de vídeo divulgado nas redes sociais, supostamente gravado por atirador e transmitido ao vivo durante ataque a mesquita de Christchurch, na Nova Zelândia
Foto: Reprodução

Jacinda também comentou sobre os quatro suspeitos presos nesta sexta-feira (15) pela polícia de Christchurch - três homens e uma mulher. A premiê neozelandesa afirmou que todos têm um perfil extremista e nacionalista. Um deles, de acordo com o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, escreveu e postou um manifesto anti-imigração de 74 páginas na internet. Acredita-se que este suspeito tenha trasmitido o ataque a uma das mesquitas ao vivo pelo Facebook.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters 

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Fonte: Redação Terra
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